O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou na última terça-feira, 25, a prisão preventiva dos três condenados pela tentativa de explosão de um caminhão-tanque nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro de 2022.
A medida atinge George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, que estavam em regime semiaberto e agora terão que cumprir pena em regime fechado. Wellington Macedo de Souza, que já estava preso, permanecerá detido. A decisão foi tomada em resposta a uma petição sigilosa, revelada pelo portal Metrópoles.
No documento, Moraes ressaltou a gravidade dos crimes e o risco de reincidência dos envolvidos como justificativas para a revogação dos benefícios. Ele classificou a tentativa de atentado como uma ameaça real à segurança pública e à ordem institucional do país.
O caso ocorreu em 24 de dezembro de 2022, quando os três militantes bolsonaristas tentaram detonar um caminhão carregado com 60 mil litros de querosene de aviação. George Washington foi responsável por montar o artefato explosivo, enquanto Alan Diego instalou o dispositivo no veículo. A explosão, que deveria ocorrer dentro do aeroporto, foi frustrada por uma falha técnica.
Em fevereiro de 2025, a Justiça do Distrito Federal havia autorizado a progressão de regime para George Washington, considerando seu bom comportamento. A decisão, no entanto, foi revertida por Moraes diante da gravidade do atentado e das novas avaliações de risco.
A medida reforça o posicionamento do STF quanto à intolerância com ações extremistas que coloquem em risco vidas humanas e a estabilidade democrática.
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