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Brasil avança em leis de proteção às mulheres diante de alta nos casos de violência

Novas leis sancionadas em 2025 preveem monitoramento eletrônico de agressores, penas maiores para crimes com uso de IA e assistência ampliada no SUS.

redação Por redação
23/07/2025 - 11:55
em Brasil
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Imagem:Agência Gov

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking global de feminicídios, segundo a ONU. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública revelam que, entre 2022 e 2023, mais de 21 milhões de brasileiras foram vítimas de algum tipo de violência, sendo 1,2 milhão apenas de violência doméstica.

Diante desse cenário alarmante, o Senado Federal aprovou, no primeiro semestre de 2025, uma série de leis com foco na proteção, valorização e inclusão das mulheres. Entre as principais medidas estão o monitoramento eletrônico de agressores, o aumento de penas para crimes cometidos com uso de inteligência artificial e a ampliação de direitos no SUS.

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Monitoramento de agressores com tornozeleira eletrônica

Uma das maiores conquistas foi a sanção da Lei 15.125, que permite o uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar homens que descumprem medidas protetivas. A nova norma fortalece a Lei Maria da Penha, oferecendo mais segurança a mulheres sob risco de agressão, mesmo após decisão judicial.

A proposta foi apresentada pelo deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ) e relatada pelos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Leila Barros (PDT-DF), esta última ex-líder da Bancada Feminina no Senado.

Crimes com uso de IA agora têm pena agravada

A tecnologia também foi abordada na Lei 15.123, sancionada este ano, que agrava a pena por violência psicológica quando houver o uso de inteligência artificial para modificar a imagem ou voz da vítima — os chamados deepfakes. O uso dessa técnica para expor mulheres em vídeos falsos, muitas vezes pornográficos, agora pode resultar em até três anos de prisão e multa. A iniciativa foi proposta por Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e relatada pela senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).

Leis ampliam assistência em saúde e educação

Também foi sancionada a Lei 15.124, que proíbe práticas discriminatórias em processos seletivos de bolsas de estudo e pesquisa, garantindo, por exemplo, que mulheres grávidas ou em licença-maternidade não sejam prejudicadas.

Na área da saúde, a Lei 15.116 criou o Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, oferecendo tratamento especializado pelo SUS.

Outro avanço importante foi a ampliação do direito à cirurgia reparadora de mama em casos de mutilação, independentemente da causa, com suporte psicológico garantido, conforme previsto na nova lei sancionada em julho de 2025 (PL 2.291/2023, da senadora Margareth Buzetti).

Propostas em andamento: mais proteção e dados contra violência

Algumas propostas aprovadas no Senado aguardam análise da Câmara, como a Lei Bárbara Penna (PL 2.083/2022), que amplia punições a agressores reincidentes e estabelece regras de distanciamento mais rígidas.

Outras medidas incluem a obrigatoriedade de clubes de futebol exibirem campanhas contra a violência (PL 4.842/2023) e a criação de relatórios bianuais sobre os registros nacionais de violência contra a mulher (PL 5.881/2023).

Representatividade feminina na política ainda é desafio

Apesar dos avanços legais, senadoras apontam retrocessos no novo Código Eleitoral em debate no Senado. O texto atual retira a obrigatoriedade de destinar 30% de candidaturas e recursos eleitorais às mulheres, propondo, em vez disso, a reserva de 20% das cadeiras do Legislativo por 20 anos.

Senadoras como Zenaide Maia, Leila Barros e Professora Dorinha criticaram a proposta e defenderam a manutenção das cotas, destacando que o Brasil ainda tem uma das piores taxas de representatividade feminina na política mundial.

Gabinete da Bancada Feminina: novo espaço de articulação

Em meio a esse cenário, o Senado inaugurou o primeiro gabinete da liderança da Bancada Feminina, na Ala Senador Dinarte Mariz. O novo espaço representa um marco institucional, fortalecendo a atuação política das mulheres no Congresso.

Segundo Leila Barros, que liderava a bancada até julho, o espaço é “um instrumento de trabalho, de luta e de construção coletiva”. Para a atual líder, senadora Professora Dorinha, a luta por equidade segue como prioridade.

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Tags: #Direitos das Mulheres#Violência contra a mulherequidade de gênerofeminicídio no Brasilleis de proteção às mulheresmonitoramento eletrônico de agressoresreconstrução mamária SUSrepresentatividade feminina Hashtags:Senado Federaluso de IA na violência
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