O mundo do rock está de luto. Ozzy Osbourne, ícone absoluto do heavy metal e eterno vocalista do Black Sabbath, morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, em decorrência do Mal de Parkinson. A informação foi confirmada por sua família em comunicado emocionado:
“É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que comunicamos que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor.”
A despedida veio exatamente 17 dias após o Black Sabbath se apresentar pela última vez. Em 5 de julho, o grupo se reuniu em Birmingham (Inglaterra) para um show histórico de despedida, assistido presencialmente por 45 mil pessoas e por mais de 150 mil online. Grandes nomes como Metallica, Guns N’ Roses, Pantera, Slayer e Gojira participaram da homenagem.

Sentado em um trono preto no centro do palco, Ozzy emocionou o público ao cantar quatro clássicos do Sabbath: War Pigs, N.I.B, Iron Man e Paranoid. Foi seu último ato sobre os palcos — e, agora se sabe, sua última aparição pública.
Do Sabbath ao estrelato solo
Ozzy surgiu para o mundo em 1969, com o lançamento do disco Black Sabbath, considerado o marco inicial do heavy metal. Ao lado de Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria), criou uma sonoridade sombria e pesada que moldou o gênero.
Após deixar a banda em 1979, embarcou numa carreira solo de sucesso estrondoso. Seu primeiro álbum, Blizzard of Ozz, trouxe hits como Crazy Train, Mr. Crowley e Goodbye to Romance. Ao todo, Ozzy lançou 13 discos solo e ainda retornaria ao Sabbath para o álbum 13, em 2013.
Além da música, Ozzy também se tornou um fenômeno da cultura pop: protagonizou um reality show com sua família, atuou em 11 filmes, e protagonizou episódios lendários — como quando mordeu a cabeça de um morcego no palco, achando que era de brinquedo.
Ícone eterno
Mesmo com a fama de rebelde e “assombrado”, Ozzy sempre encerrava seus shows com uma mensagem afetuosa: “Deus abençoe vocês todos!”
Entre exageros, polêmicas e genialidade musical, viveu intensamente cada um dos seus 76 anos. Com ele, não houve meias medidas — apenas rock, atitude e uma carreira que influenciou gerações e mudou para sempre a história da música.
Hoje, o “Príncipe das Trevas” se despede da Terra. Mas sua voz, suas músicas e sua irreverência permanecem eternas no coração de milhões de fãs ao redor do mundo.
*Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Espírito Santo.
Siga o GIRO CAPIXABA no Instagram