O brasileiro Wagner Vargas da Silva, natural de Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná, teria morrido durante sua primeira missão como combatente voluntário na guerra entre Ucrânia e Rússia. Segundo informações divulgadas por canais especializados no conflito, ele morreu em 15 de junho de 2025 na vila de Hrekivka, localizada na região de Lugansk, território sob controle russo.
Wagner chegou à Ucrânia em março deste ano e integrou a 3ª Brigada da Azov, uma unidade militar ucraniana. De acordo com relatos, ele viajou por conta própria e se alistou voluntariamente, mesmo sem ter experiência prévia em atividades militares. Teria passado por um treinamento rápido antes de ser enviado ao front, onde, segundo as informações, morreu durante sua primeira ação de combate.
A família confirmou que Wagner trabalhava como pedreiro no Brasil antes de decidir se envolver no conflito. Em entrevista concedida ao início de junho à imprensa brasileira, sua mãe, Maria de Lourdes, relatou a preocupação com a decisão do filho, mas destacou que ele via na guerra uma forma de mudar de vida. “Ele disse que era o sonho dele. Ele queria conhecer o mundo e viver uma vida diferente”, afirmou.
Até o momento, não há confirmação oficial do governo brasileiro sobre a morte do cidadão paranaense. O Itamaraty, em nota anterior, informou que acompanha casos de brasileiros envolvidos no conflito e que oferece apoio consular às famílias sempre que possível.
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