Em celebração ao Dia Mundial da Amamentação, o Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (1º), um investimento de R$ 40,6 milhões para fortalecer os bancos de leite humano em todo o Brasil. Os recursos serão destinados a 226 unidades da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR), com o objetivo de qualificar, ampliar e garantir a continuidade dos serviços essenciais oferecidos por essas estruturas.
A medida foi formalizada por meio da Portaria GM/MS nº 7.648, publicada no Diário Oficial da União. O anúncio marca o início da Semana Mundial da Amamentação, promovida entre os dias 1º e 7 de agosto, dentro da campanha Agosto Dourado, mês dedicado à promoção e conscientização sobre a importância do aleitamento materno.
“Iniciamos a Semana Mundial da Amamentação com a liberação destes recursos para fortalecer os Bancos de Leite Humano, mantendo o Brasil como referência mundial. Amamentar é um gesto que vai além da nutrição. É um ato de cuidado, vínculo e saúde, com impactos positivos para o bebê e a mãe”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Neste ano, a campanha traz o tema “Priorize a Amamentação: Crie Sistemas de Apoio Sustentáveis”, com ações digitais que visam informar a população, engajar profissionais de saúde e promover ambientes mais acolhedores para mães em todo o país. A proposta é incentivar a amamentação exclusiva até os seis meses de vida e a complementada até dois anos ou mais, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Brasil é referência em bancos de leite
O país possui a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo, criada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). A rede é um dos pilares do Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança.
Os 226 bancos de leite estão distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal. Com o novo investimento, as unidades poderão adquirir insumos, modernizar equipamentos e reforçar serviços como coleta, processamento, controle de qualidade e distribuição de leite humano para bebês internados em UTIs neonatais, especialmente os prematuros e de baixo peso.
Também estão previstas ações de comunicação, mobilização social e assistência direta às famílias, além de suporte técnico para que mais mulheres possam amamentar com segurança e confiança.
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