O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta segunda-feira (9) a sede da Interpol, em Lyon, na França, onde firmou uma Declaração de Intenções para ampliar a cooperação internacional no enfrentamento ao crime organizado. A visita, a primeira de um presidente brasileiro à instituição, integra sua agenda oficial na França, iniciada na quarta-feira (4), e marca um passo significativo na diplomacia de segurança pública do Brasil.
“Hoje firmamos uma Declaração de Intenções com a Interpol para reforçar a cooperação internacional no combate ao crime organizado”, escreveu Lula em sua conta na rede social X.
O documento estabelece diretrizes para o enfrentamento conjunto de organizações criminosas internacionais, a modernização das forças de segurança, a proteção de populações vulneráveis e o respeito aos direitos humanos. O compromisso também fortalece o papel da Polícia Federal brasileira na articulação global contra crimes transnacionais.
Lula visita sede da Interpol na França e firma compromisso internacional para combater o crime organizado. Declaração prevê ações coordenadas e proteção aos direitos humanos.
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Lula destacou a ampliação da rede de adidos da Polícia Federal, que agora possui 34 postos de representação nos cinco continentes. “Agora estamos presentes em todos os países da América do Sul”, afirmou o presidente, ressaltando o esforço de integração regional no combate a ameaças comuns como o tráfico de drogas, o contrabando de armas e o tráfico de pessoas.
Durante a visita, Lula se reuniu com o brasileiro Valdecy Urquiza, que atualmente preside a Interpol. “É uma honra ser o primeiro presidente brasileiro a visitar a sede da Interpol, a maior e mais antiga organização policial do mundo”, declarou. Urquiza foi eleito em 2024 para comandar a entidade, tornando-se o primeiro brasileiro a assumir o cargo, após vencer a disputa com candidatos do Reino Unido e da Zâmbia.
Lula classificou o encontro como “muito exitoso” e disse que a agenda internacional da semana “não poderia ter um presente melhor”. Ele reforçou a importância da ação conjunta no enfrentamento a crimes que ultrapassam fronteiras, como o terrorismo, o tráfico humano e os crimes ambientais. “Em um mundo cada vez mais conectado, o crime ultrapassa fronteiras e exige respostas multilaterais, coordenadas e firmes”, concluiu.
A visita à Interpol representa um reforço à política externa voltada à segurança pública e ao multilateralismo, e ocorre em um momento em que o governo brasileiro busca ampliar parcerias estratégicas no combate a ameaças globais.
*Da Agência Fonte Exclusiva com informações da Agência Brasil. Compartilhe esta matéria do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
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