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Caso Alcolumbre: ameaça de Nikolas reacende debate sobre afastamento no Senado

Processo não é impeachment, mas destituição, e depende de maioria absoluta dos senadores.

redação Por redação
08/08/2025 - 15:26
em Política
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Nikolas Ferreira defende impeachment de Davi Alcolumbre após declaração sobre pedido contra Alexandre de Moraes. Entenda o embate e suas consequências.

Imagem: Agência Senado

A declaração do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre a possibilidade de um “segundo impeachment” — agora contra o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP) — reacendeu um debate pouco conhecido: é possível afastar o chefe do Legislativo?

A resposta é sim, mas não existe processo de impeachment para presidentes da Câmara ou do Senado. O instrumento equivalente é a destituição do cargo, prevista no artigo 52, XIII, da Constituição e regulamentada pelo Regimento Interno de cada Casa.

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A ameaça surgiu após Alcolumbre afirmar que, mesmo com 41 assinaturas de senadores, não dará andamento ao pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A recusa intensificou o embate entre a base bolsonarista e a cúpula do Congresso, que já enfrentava tensão após a decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e a ocupação dos plenários por parlamentares da oposição.

Funções e prerrogativas

O presidente do Senado acumula a função de presidente do Congresso Nacional, conduzindo sessões, definindo pautas e decidindo sobre pedidos de impeachment contra ministros do STF. Essa prerrogativa de decidir se o tema será pautado é o centro da disputa com a oposição.

Quando é possível a destituição

O presidente pode ser destituído em casos de perda do mandato parlamentar, falta de decoro, descumprimento grave de funções regimentais, abuso de poder ou condenação por crime comum ou de responsabilidade. O processo não afeta o mandato como senador ou deputado, apenas o cargo de presidente.

Como funciona o rito

O procedimento é interno: um parlamentar protocola o pedido, a Mesa ou a CCJ analisa, o presidente acusado apresenta defesa e, por fim, o plenário decide com maioria absoluta — 41 votos no Senado ou 257 na Câmara. Uma vez aprovada, a destituição tem efeito imediato.

Diferença para o impeachment presidencial

O afastamento do presidente da República segue lei específica e envolve julgamento no Senado. Já a destituição do chefe do Legislativo é uma decisão interna, de caráter essencialmente político.

Casos na história

São raros os precedentes. Em 1993, Ibsen Pinheiro renunciou à presidência da Câmara após denúncias no caso dos “Anões do Orçamento”. Em 2007, Renan Calheiros deixou a presidência do Senado para evitar votação que poderia destituí-lo.

Viabilidade no caso Alcolumbre

Especialistas consideram improvável que a ameaça de Nikolas se concretize. Seria preciso reunir 41 senadores dispostos a votar contra o presidente, algo difícil diante de sua influência política. Além disso, a recusa em pautar impeachment de ministro do STF é prerrogativa do cargo e não configura, por si só, infração regimental.

Cenário político

O episódio ocorre em meio à pressão da oposição por anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, fim do foro privilegiado e impeachment de Alexandre de Moraes. Mesmo com as assinaturas necessárias, Alcolumbre já avisou que não levará o caso adiante — e Nikolas respondeu: “Então serão dois impeachments”.

No atual contexto, a ameaça parece mais uma estratégia de pressão política do que uma ação com chances reais de prosperar.

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Tags: #AlexandreDeMoraes#DaviAlcolumbre#NikolasFerreira#TensaoPoliticaBrasilCongressoImpeachmentoposiçãoSenadoSTF
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