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Por que Trump quer barrar o Pix no Brasil

Sistema de pagamentos brasileiro entra no centro de uma disputa que envolve lobby financeiro, tensões políticas e interesses geopolíticos entre Brasil e Estados Unidos.

redação Por redação
16/07/2025 - 11:02
em Mundo
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A pressão de Donald Trump para investigar o Pix escancara o conflito entre o sistema brasileiro de pagamentos e os interesses de gigantes financeiras dos EUA, além de reforçar o apoio do ex-presidente norte-americano a Jair Bolsonaro.

Imagem:Agência Gov

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, se tornou um dos principais alvos da nova ofensiva do governo norte-americano liderado por Donald Trump. Lançado em 2020, o Pix revolucionou as transações financeiras no país ao permitir pagamentos em tempo real, sem taxas, e com ampla acessibilidade digital.

A popularização do Pix reduziu significativamente a dependência de cartões de crédito e débito, setores tradicionalmente dominados por grandes empresas norte-americanas como Visa e Mastercard. Essa mudança abalou o mercado e ameaçou a hegemonia dessas companhias no Brasil, gerando reações no campo comercial e político.

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Na terça-feira (15), o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR) abriu uma investigação sob a chamada Seção 301, acusando o Brasil de favorecer serviços públicos e instituições nacionais em detrimento de empresas norte-americanas. Na prática, a medida abre caminho para a imposição de sanções, tarifas ou exigências de alterações no sistema.

Motivações políticas e apoio a Bolsonaro

Além das pressões econômicas, a medida também tem forte carga política. O governo Trump tem manifestado apoio aberto ao ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu em processos no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados à tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.

Para analistas, a ofensiva contra o Pix é vista como parte de uma estratégia de desgaste político contra o governo Lula e uma tentativa de deslegitimar conquistas institucionais do Brasil. Como o Pix é extremamente popular entre a população — com mais de 160 milhões de usuários cadastrados —, qualquer pressão para desmantelá-lo tende a gerar forte rejeição no país.

Reação do governo brasileiro

O governo Lula estuda acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) e tem reiterado que o Pix foi desenvolvido com base em princípios de inovação e inclusão, sem qualquer medida discriminatória contra empresas estrangeiras. Além disso, o sistema está aberto à integração com players internacionais que cumpram as regras do Banco Central.

“A tentativa de vincular o Pix a práticas comerciais desleais é infundada. Trata-se de um ataque a uma política pública de sucesso que democratizou o acesso ao sistema financeiro”, afirmou uma fonte do Ministério da Fazenda à imprensa.

Pix como trunfo geopolítico

Diante da guerra tarifária iniciada por Trump, o Pix também tem sido interpretado como uma resposta estratégica brasileira, demonstrando independência tecnológica e financeira. Seu modelo vem sendo exportado para países da América Latina, da África e do Sudeste Asiático, o que amplia sua relevância internacional.

Conclusão

O embate sobre o Pix simboliza uma disputa maior entre dois modelos: um centrado no domínio de grandes corporações financeiras e outro voltado à inovação pública e à inclusão digital. Com potencial impacto sobre milhões de brasileiros e uma tensão crescente entre os governos de Brasil e Estados Unidos, o caso promete ser um dos focos centrais da agenda diplomática nos próximos meses.

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Tags: #Estados Unidos#Mastercard#OMC#Pix#VisaBanco CentralBolsonaroDonald TrumpGeopolíticaLulapagamentos digitaispolítica externaSeção 301Sistema financeiroUSTR
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