A participação brasileira no Campeonato Mundial de Judô 2025, realizado em Budapeste, na Hungria, chegou ao fim nesta sexta-feira (20) com duas medalhas na bagagem: prata para Daniel Cargnin (categoria até 73kg) e bronze para Shirlen Nascimento (até 57kg). Apesar da eliminação na disputa por equipes mistas, o Brasil deixa a competição com uma campanha superior à de 2024, quando não subiu ao pódio.
A última chance de medalha foi frustrada na disputa pelo bronze por equipes. O Brasil foi derrotado pelo Japão, que dominou os quatro primeiros combates e garantiu o lugar no pódio. A Geórgia ficou com o título, superando a Coreia do Sul na final.
Derrota para o Japão na disputa por equipes
A série de lutas começou com Leonardo Gonçalves (acima de 90 kg) sendo derrotado por ippon por Kanta Nakano. Em seguida, Jéssica Lima (até 57 kg) perdeu para Momo Tamaoki, vice-campeã mundial. Na terceira luta, Vinícius Ardina (até 73 kg) sofreu dois wazaris contra Tatsuki Ishihara, bronze na categoria individual. O confronto foi encerrado com Rafaela Silva, campeã olímpica, levando um ippon de Utana Terada (até 70 kg).
Apesar da derrota, o Brasil teve bons momentos: venceu o Cazaquistão por 4 a 0 na estreia, caiu para a Alemanha por 4 a 3 numa disputa decidida por sorteio e luta extra, e superou a França (4 a 1) na repescagem — equipe que era a atual bicampeã olímpica.
Superando 2024 e de olho em Paris
O desempenho brasileiro em Budapeste é considerado positivo, especialmente quando comparado ao Mundial de 2024, em Abu Dhabi, quando o país não conquistou medalhas. O torneio de 2025 é ainda mais relevante por acontecer dois meses antes dos Jogos Olímpicos de Paris, servindo como importante termômetro.
No Mundial deste ano, o Japão liderou o quadro de medalhas com 14 pódios, incluindo seis ouros, reafirmando sua hegemonia na modalidade.
A expectativa agora se volta para Paris, onde o Brasil busca repetir ou superar o desempenho olímpico de Tóquio, com apostas em nomes como Beatriz Souza, William Lima, Larissa Pimenta, Daniel Cargnin e Rafaela Silva.
*Com informação da Agência Brasil.Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
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