Giro Capixaba
  •  
  • Brasil
  • Cidade
  • Mundo
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Tecnologia
Nada encontrado
Ver todos os resultados
Giro Capixaba
  •  
  • Brasil
  • Cidade
  • Mundo
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Tecnologia
Nada encontrado
Ver todos os resultados
Giro Capixaba
Nada encontrado
Ver todos os resultados

Eletrobras completa três anos de privatização com entregas, mas ações ainda patinam

Companhia reduz custos, aumenta investimentos e encerra disputa com o governo, mas papéis ainda operam abaixo do valor estimado à época da capitalização.

Estadao Conteudo Por Estadao Conteudo
14/06/2025 - 15:32
em Economia
A A
A Eletrobras completa três anos de privatização com avanços em gestão e investimentos, mas ações seguem abaixo do esperado, pressionadas por cenário setorial e riscos políticos.

Eletrobras completa nesta semana três anos como uma empresa privada | Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / CP

Por Luciana Collet e Ludmylla Rocha

A Eletrobras completa nesta semana três anos como uma empresa privada, com avanços operacionais e de gestão, como uma redução de 18% nos custos operacionais (PMSO), de 27% no número de funcionários e de mais de 13 bilhões em passivos de empréstimos compulsórios. Por outro lado, aumentou o ritmo de investimentos de R$ 4,6 bi em 2021 para R$ 7,7 bilhões em 2024. Além disso, fechou um acordo que encerrou uma disputa com o atual governo.

O avanço dos números, porém, ainda não foi suficiente para destravar o valor de seus papéis nos níveis estimados à época. A ação ordinária era negociada há pouco aos R$ 41,03, abaixo dos R$ 42 precificados na oferta que acarretou a transformação da elétrica em uma corporation. À época, as casas de análise calculavam preço-alvo entre R$ 60 e R$ 70 por ação, o que não se materializou.

Leia Também

Ibovespa fecha em queda de 0,43% com impacto externo e recuo nas blue chips

Governo defende imposto mínimo sobre super-ricos para bancar isenção do IRPF a quem ganha até R$ 5 mil

Entre as explicações para a atonia dos papéis estão fatores como a atual conjuntura do setor elétrico – com sua sobreoferta de energia, que afeta o preço do megawatt-hora (MWh) num período em que a companhia possui crescentes volumes de energia descontratada – e o cenário macroeconômico adverso. Adicionalmente, analistas também citam desafios enfrentados desde que o governo entrou com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionando sua limitação do poder de voto.

Para Vitor Sousa, da Genial Investimentos, a ação ajuizada pelo governo Lula junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em maio de 2023, levou a empresa a postergar medidas que levariam a um processo mais acelerado de melhoria (turnaround), mas que seriam polêmicas do ponto de vista político, como a incorporação das subsidiárias Chesf e Eletronorte e cortes mais profundos de funcionários. “Tenho impressão que parte da letargia diz respeito à suspensão de uma agenda mais sensível. A empresa seguiu com outras agendas – descruzamento de ativos, redução dos empréstimos compulsórios -, mas uma parte do turnaround foi desacelerado”, diz.

Na visão dele, apesar do desfecho relativamente favorável do acordo com a União – que manteve o limite de 10% de poder de voto ao governo, embora cedendo mais assentos no conselho da companhia – “ficou um gosto amargo”, diante da avaliação de que a tese da ADI não prosperaria em julgamento.

O mercado segue atento às potenciais influências do governo na companhia após o acordo. João Pimentel, do Citi, lembra que a União permanece como acionista com mais de 40% do capital total

“Isso apresenta um risco político contínuo, já que a Eletrobras deve navegar suas relações com o governo tanto como acionista quanto como autoridade reguladora. Mudanças nas políticas regulatórias ou aumento da intervenção governamental poderiam impactar a direção estratégica da Eletrobras, potencialmente afetando sua estratégia de dividendos e planos de alocação de capital”, escreve, em relatório. Além disso, cita que a liderança da Eletrobras deve equilibrar interesses dos stakeholders públicos e privados, o que poderia limitar certas decisões operacionais.

Já o analista da Suno Research Bernardo Viero considera que a falta de valorização dos papéis desde a capitalização está atrelada ao atual momento do mercado acionário, esquecido frente à renda fixa por causa das elevadas taxas de juros. ” faz com que a geração de resultados das empresas de maneira geral não esteja bem refletida nos preços, que na minha visão estão em desacordo com o real valor de uma boa parte dos negócios”, diz.

O analista da Ativa Ilan Arbetman, por sua vez, destaca o “percalço” enfrentado pela companhia no primeiro trimestre de 2025 por causa de sua estratégia de comercialização, que a levou a um desempenho operacional abaixo do esperado. “Mas a tese segue intacta, e os preços de longo prazo da energia estão subindo, o que favorece quem está mais descontratado”.

Energia para venda

A liberação gradual da energia contratada sob o regime de cotas de garantia física para comercialização no mercado livre foi classificada inicialmente como um dos principais impulsos para companhia com a privatização, uma vez que o megawatt-hora (MWh) que era remunerado a cerca de R$ 90 poderia ser comercializado a valor maior. A chamada “descotização”, correspondente a cerca de um terço da capacidade da companhia, é gradual e será concluída em 2027.

Wellington Senter, diretor da Fitch Ratings, lembra que o cenário de preços futuros da energia traçado à época da privatização foi alterado significativamente, tendo em vista o crescimento mais acelerado que o projetado na geração solar distribuída, movimento que intensifica a sobreoferta de eletricidade no País. “O que estava no controle da companhia, ela entregou a contento, mas o que não estava, que é o cenário para o setor, principalmente de preços de energia, é mais preponderante”, diz.

Ele avalia, porém, que os preços estão um pouco melhores do que há um ou dois anos, embora ainda abaixo do vislumbrado à época da privatização. Isso permitiu a recente alteração na perspectiva do rating da companhia, de negativa para neutra. A classificação, porém, segue abaixo da nota do Brasil, enquanto antes da privatização acompanhava o rating soberano.

*Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.

Siga o GIRO CAPIXABA NO INSTAGRAM.

Tags: #BolsaDeValores#Descotização#Dividendos#GovernoFederal#Lucros#MercadoElétrico#Rating#SetorElétrico#TurnaroundAçõesEletrobrasEnergiaInvestimentosPrivatizaçãoSTF
EnviarCompartilhamentoTweetCompartilhamentoCompartilhamentoEnviar
Notícia anterior

Sistemas antimísseis dos EUA ajudam Israel a interceptar ataque iraniano com mísseis balísticos

Próxima notícia

Lewandowski diz que Carla Zambelli deve ser extraditada “em breve” da Itália

Estadao Conteudo

Estadao Conteudo

Próxima notícia
Ministro da Justiça confirma que deputada foragida está sendo monitorada por autoridades italianas e que há precedentes para sua extradição, apesar da dupla cidadania

Lewandowski diz que Carla Zambelli deve ser extraditada "em breve" da Itália

Éder Militão volta a treinar com o Real Madrid antes da viagem aos EUA para o Mundial de Clubes. Endrick segue em recuperação, mas está na lista de inscritos. Time estreia contra o Al Hilal na quarta (18).

Militão treina com elenco do Real Madrid antes do embarque para o Mundial de Clubes

  •  
  • Brasil
  • Cidade
  • Mundo
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Tecnologia

Giro Capixaba - Criação Web Tchê Digital

Nada encontrado
Ver todos os resultados
  •  
  • Brasil
  • Cidade
  • Mundo
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Tecnologia

Giro Capixaba - Criação Web Tchê Digital

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist