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Alemanha e Itália estudam repatriar reservas de ouro dos EUA em meio a tensões com Trump e desconfiança no FED

Crescentes incertezas geopolíticas e temores sobre a influência de Donald Trump sobre o banco central dos EUA reacendem debate sobre a segurança do ouro europeu armazenado em território americano.

redação Por redação
24/06/2025 - 20:03
em Economia
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Com temores sobre o futuro do FED sob Donald Trump, Alemanha e Itália consideram trazer de volta bilhões de dólares em ouro armazenado nos EUA. Medida levanta questões sobre segurança financeira e soberania monetária na Europa

Imagem: ilustração/canvas

Alemanha e Itália estão avaliando a possibilidade de repatriar suas reservas de ouro armazenadas nos Estados Unidos, em resposta a crescentes tensões geopolíticas e à desconfiança sobre o futuro da independência da Reserva Federal americana (FED), especialmente diante da possibilidade de um novo mandato do ex-presidente Donald Trump.

A informação foi publicada pelo Financial Times nesta segunda-feira (23) e repercutiu amplamente no meio financeiro europeu. Segundo o ex-deputado alemão Fabio de Masi, há “fortes argumentos” para que os dois países retirem seu ouro dos EUA e tragam de volta para a Europa, especialmente “em tempos turbulentos como os atuais”.

Preocupação com influência política no FED

A Associação de Contribuintes da Europa (TAE) enviou cartas oficiais aos ministros das finanças e presidentes dos bancos centrais da Alemanha e da Itália, solicitando que reavaliem a confiança depositada no FED como custodiante do ouro europeu.

“Estamos muito preocupados com a possibilidade de Trump manipular a independência do FED”, declarou Michael Jäger, presidente da TAE. Ele defendeu a repatriação como medida de precaução: “Aconselhamos trazer o ouro de volta à pátria para garantir que os bancos centrais europeus tenham controle total sobre ele a qualquer momento.”

Debate político e interesses estratégicos

Na Alemanha, o movimento encontra apoio de diferentes correntes políticas, unidas pela preocupação com a soberania sobre as reservas de ouro. Parlamentares defendem que o Bundesbank, o banco central alemão, não deve “tomar atalhos” quando se trata de proteger os ativos estratégicos do país.

Na Itália, o tema também não é novo. Em 2019, o partido da atual primeira-ministra, Giorgia Meloni — à época na oposição — já defendia a repatriação das reservas. Desde que assumiu o poder, no entanto, Meloni tem evitado reabrir a discussão, numa tentativa de equilibrar as relações com os EUA e os efeitos da guerra comercial global.

Segundo e terceiro maiores estoques de ouro do mundo

Atualmente, Alemanha e Itália detêm a segunda e a terceira maiores reservas de ouro do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos. Boa parte desse ouro — mais de um terço das reservas de cada país — está armazenada em cofres nos EUA, sob responsabilidade da Reserva Federal.

O valor de mercado combinado dessas reservas ultrapassa 245 bilhões de dólares, o que reforça a relevância do debate. Em um cenário de instabilidade política e incertezas econômicas, a posse física do ouro em território nacional volta a ser considerada uma questão de segurança estratégica.

Repercussão internacional

Analistas afirmam que uma eventual decisão de repatriação por parte de Alemanha ou Itália poderia abrir precedente para outros países europeus reverem suas estratégias de armazenamento de ouro. Também colocaria em evidência os riscos de dependência externa em ativos considerados reserva de valor em tempos de crise.

Enquanto isso, o debate continua ganhando força nos bastidores diplomáticos e econômicos da União Europeia — com olhos atentos às eleições nos Estados Unidos e ao futuro papel do FED no cenário financeiro global.

*Com informação da Agência Brasil. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.

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Tags: #crisefinanceira#DonaldTrump#EconomiaMundial#Fed#FinancialTimes#mercadoglobal#RepatriaçãoDoOuro#ReservaFederalAlemanhaGeopolíticaItáliaouro
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