A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (25) a Operação Multiplus, com o objetivo de reprimir a aquisição e o compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. A operação foi realizada simultaneamente em quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, Paraná, Maranhão e Mato Grosso.
Os agentes federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Nova Iguaçu (RJ), Londrina (PR), Imperatriz (MA) e Cuiabá (MT). A operação é fruto de investigações iniciadas a partir de relatórios enviados pelo National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC), entidade norte-americana que atua na proteção de crianças e adolescentes.
Prisão em flagrante
Durante as buscas, um dos investigados em Londrina foi preso em flagrante por armazenar material contendo cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes. Ele foi conduzido à Delegacia da PF no município e responderá criminalmente por posse de pornografia infantil.
Em Nova Iguaçu, a PF identificou um dos investigados como vendedor de fotos e vídeos ilegais pela internet, em associação com um homem preso anteriormente em Vitória da Conquista (BA), durante a Operação Proteção Integral II, realizada em 14 de maio deste ano. Os demais alvos da operação de hoje são consumidores desse tipo de material criminoso.
Risco de reincidência e alerta à sociedade
Segundo o delegado federal Giuliano Cucco, responsável pela investigação, o combate a esse tipo de crime é fundamental para impedir a progressão dos criminosos.
“Essas pessoas, além de armazenar tais arquivos, tendem a progredir criminosamente e, se tiverem oportunidade de abusar de uma criança ou adolescente, não hesitarão em fazê-lo”, afirmou.
O delegado também destacou a importância da mobilização da sociedade civil e das forças de segurança no enfrentamento desse tipo de crime.
Compromisso internacional
A Operação Multiplus está alinhada aos compromissos firmados pelo Brasil junto à comunidade internacional, especialmente com a Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela ONU em 1989. O tratado determina que os países signatários adotem medidas efetivas para proteger crianças e adolescentes contra todas as formas de exploração e abuso sexual.
*Com informação da Agência Brasil. Compartilhe esta reportagem doGiro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
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