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“Nossa Vida Bantu” resgata raízes africanas e revela novo significado da cantiga “Escravos de Jó”

Mostra no Museu de Arte do Rio destaca a influência dos povos bantu na cultura brasileira e propõe novas leituras sobre heranças culturais e resistência.

redação Por redação
09/06/2025 - 15:54
em Entretenimento
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A exposição "Nossa Vida Bantu", em cartaz no MAR, no Rio de Janeiro, resgata a influência bantu na formação do Brasil e revela novos sentidos para "Escravos de Jó". Entrada gratuita às terças.

Foto: Agência Brasil

O Museu de Arte do Rio (MAR), no centro da capital fluminense, apresenta a exposição “Nossa Vida Bantu”, que busca recuperar o papel central dos povos africanos de origem bantu na construção da cultura brasileira. Um dos destaques da mostra é a releitura da tradicional cantiga “Escravos de Jó”, proposta pela artista Aline Motta.

Na instalação, Aline contesta interpretações anteriores que associavam a figura de “Jó” a traficantes ou religiosos. Com base em referências do idioma quicongo, ela sugere que “Jó” pode derivar de “nzo”, que significa “casa”, aludindo às mulheres escravizadas que desempenhavam funções domésticas e participavam de jogos rituais como o caxangá — possivelmente relacionado ao jogo de búzios.

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O “ziguezague” da cantiga, segundo a artista, representaria fugas cifradas, estratégias de resistência disfarçadas em brincadeira. Na primeira sala da mostra, imagens de jornais antigos, pessoas escravizadas e palavras bantu são projetadas em círculos — em referência à tradição rítmica circular presente em diversas manifestações afro-brasileiras.

Cena onírica produzida pelo Coletivo Indígena Mahku, de indígenas Huni Kuin, do Acre. Nela, um imenso jacaré serve como ponte para os indígenas atravessarem – Bruno Itan/Divulgação

Destaques da exposição

Com mais de 50 obras, entre filmes, pinturas, fotografias e músicas, a mostra reúne mais de 20 artistas nacionais e internacionais, entre eles:

  • Aline Motta, com a reinterpretação da cantiga infantil
  • O coletivo africano Verkron
  • O coletivo indígena Mahku
  • O artista carioca André Vargas, que usa a poesia para homenagear entidades da umbanda e lembrar nomes como “Joaquim de Angola”, apontando a ligação entre ritos religiosos e países africanos

Além disso, a exposição reflete sobre a intersecção entre culturas bantu e indígenas, apontando para uma formação afro-indígena nas práticas culturais brasileiras.

Segundo o curador-chefe do MAR, Marcelo Campos, o objetivo é dar visibilidade à herança bantu — muitas vezes ofuscada pelos estudos mais frequentes sobre as culturas nagô e iorubá.

“Vamos resgatar, trazer para o centro a cultura bantu que é africana, sobretudo da África Central, mas sobre a qual falamos pouco”, afirmou.

A exposição conta ainda com a curadoria do filósofo, artista e pesquisador Tiganá Santana, que destacou a conexão contemporânea da mostra com as vivências de países como Angola, Cuba e Uruguai.

“Versamos sobre presenças bantu a partir de agora, acontecendo nesta molécula de instante”, resumiu Tiganá.

Presença bantu no cotidiano brasileiro

A mostra também destaca tecnologias e expressões herdadas da matriz bantu que fazem parte do cotidiano brasileiro, como:

  • Palavras: dengo, moleque, farofa, mafuá
  • Tradições: congadas, folias, gestualidade corporal e religiosidade

“A presença das culturas bantu no Brasil e em diversos territórios das Américas não se limita a uma herança remota”, diz o texto curatorial. “Ela se expressa em práticas que organizam o tempo, o espaço, a linguagem e a vida em comunidade.”

*Da Agência Fonte Exclusiva com informações da Agência Brasil . Compartilhe esta matéria do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.

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Tags: Aline Mottaarte afro-brasileiracultura bantuescravidão no BrasilEscravos de Jóexposição de arteMarmemória africanaNossa Vida BantuRio de Janeiro
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