O mercado de trabalho brasileiro mostra sinais consistentes de recuperação. Dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE, por meio da Pnad Contínua, revelam que o número de empregos com carteira assinada no setor privado atingiu o maior patamar da série histórica, com 39,8 milhões de trabalhadores formalizados. A taxa de desocupação caiu para 6,2% no trimestre de março a maio de 2025 — o menor índice para o período em 13 anos.
A pesquisa também revelou um aumento no número de pessoas ocupadas, que chegou a 103,9 milhões, e um recorde na massa de rendimento real habitual, que alcançou R$ 354,6 bilhões, impulsionada principalmente pela ampliação do volume de trabalhadores ativos.
A informalidade recuou para 37,8%, e o número de desalentados, pessoas que desistiram de procurar emprego, caiu para 2,89 milhões — o menor número desde 2016. A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 14,9%, também em queda.
Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, o mercado de trabalho continua aquecido:
“A redução da desocupação vem sendo puxada pela criação de vagas formais, especialmente em setores como comércio, indústria e serviços públicos.”
Na comparação anual, o número de pessoas ocupadas cresceu 2,5 milhões, com destaque para os setores de comércio, transporte, indústria, educação e saúde.
O rendimento médio real habitual do trabalhador chegou a R$ 3.457, estável em relação ao trimestre anterior, mas com aumento de 3,1% na comparação anual.
A queda da informalidade também foi atribuída ao crescimento do número de trabalhadores por conta própria com CNPJ, que subiu 3,7% no trimestre e 8,4% no ano.
Destaques da Pnad Contínua
- Taxa de desocupação: 6,2% (menor desde 2012)
- Empregos com carteira assinada: 39,8 milhões (recorde histórico)
- Rendimento médio mensal: R$ 3.457
- Massa de rendimento total: R$ 354,6 bilhões (recorde)
- Informalidade: 37,8% (queda)
- Desalentados: 2,89 milhões (menor número desde 2016)
- Ocupados: 103,9 milhões
A próxima divulgação da Pnad Contínua está marcada para 31 de julho, com os dados do trimestre encerrado em junho.
*Com informação da Agência Gov.br. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
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