O mercado financeiro brasileiro teve um dia de estabilidade e leve recuperação nesta terça-feira (3), impulsionado por declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre medidas fiscais alternativas ao aumento do IOF. O dólar comercial fechou em queda de 0,75%, cotado a R\$ 5,635 — o menor valor em três semanas. O Ibovespa subiu 0,56%, encerrando aos 137.546 pontos, após quatro sessões de queda.
Durante a manhã, o dólar chegou a operar em alta, atingindo R\$ 5,71. No entanto, reverteu a tendência após Lula confirmar a discussão de medidas fiscais que evitam a elevação do IOF, o que foi visto pelo mercado como um sinal positivo de responsabilidade fiscal. Na mínima do dia, por volta das 15h, a moeda norte-americana chegou a R\$ 5,62.
A queda acumulada do dólar em junho é de 1,45%, e no ano de 2025 já soma retração de 8,77%, refletindo um cenário de menor aversão ao risco por parte dos investidores.
A valorização da bolsa de valores também foi influenciada pela percepção de “alinhamento” entre Executivo e Legislativo, conforme sinalizado por Fernando Haddad, Hugo Motta (presidente da Câmara) e Davi Alcolumbre (presidente do Senado). Apesar de Haddad ter dito que as propostas só chegarão ao Congresso na próxima semana, o clima político mais coeso trouxe otimismo ao mercado.
No exterior, o desempenho positivo das bolsas norte-americanas também ajudou a melhorar o ambiente financeiro. Mesmo com a leve alta nas taxas dos títulos do Tesouro dos EUA, o apetite por risco continuou presente, o que favoreceu mercados emergentes como o brasileiro.
A combinação de fatores domésticos e internacionais contribuiu para um dia de alívio e recuperação nos principais indicadores do mercado nacional.*Compartilhe esta notícia do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
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