Por Agência Unico
Biometria facial é indispensável tanto para facilitar as transações financeiras como para combater fraudes. Entretanto, existe um “ingrediente” que faz toda a diferença para se proteger contra golpistas
Com a biometria facial, o rosto tornou-se uma ferramenta poderosa para preservar a identidade, agilizar processos, garantir mais segurança e, consequentemente, democratizar diversos serviços financeiros, desde a aprovação de compras online até o acesso e a concessão de crédito. Combinada com inteligência artificial, prova de vida (liveness) e camadas reforçadas de segurança, a solução tecnológica demonstrou ser a melhor ferramenta para proteger as pessoas e seus dados.
“Nosso rosto é atualmente uma assinatura única e viva, que tem se mostrado a forma mais eficaz e precisa de proteger as pessoas”, afirma Gabriela Dias, diretora de Produto e Segurança da Único.
Apesar disso, os estelionatários intensificam suas ações e, com isso, conseguem causar estragos. Segundo a Febraban, 36% das pessoas no Brasil sofreram golpes bancários em 2024. Não por acaso, 86% afirmam ter medo de fraudes ou vazamentos de dados pessoais.
Se a tecnologia é tão eficiente, por que os golpes ainda acontecem? Sem conseguirem burlar a biometria facial, os bandidos apelam para uma estratégia antiga, mas que infelizmente ainda consegue fazer muitas vítimas: a enganação, também conhecida como engenharia social.
Com inúmeras desculpas e diferentes estratégias, os criminosos forjam uma determinada situação para obter diversos dados e, até mesmo, para capturar imagens da pessoa. Dessa forma ardilosa, eles conseguem fazer compras online, desbloquear contas bancárias e também fazer empréstimos e financiamentos.
Em linhas gerais, os bandidos fingem atuar como agentes públicos ou como prestadores de serviço. Durante a encenação, eles argumentam que precisam fazer uma foto da pessoa. Com a autorização da própria vítima, o bandido aproveita para fazer a leitura facial.
O “ingrediente” essencial para combater as fraudes digitais
Para entender melhor como tudo acontece, basta fazer a seguinte analogia: sem conseguir burlar o sistema de segurança máxima, o criminoso convence a vítima a entregar de forma espontânea a chave e a senha para abrir o cofre. Consequentemente, é possível afirmar que o problema não está na eficiência da tecnologia, mas na astúcia dos criminosos.
Então, como fazer para se proteger contra as fraudes digitais? A solução está em combinar a inovação com outro “ingrediente” valioso: a informação confiável. Afinal, não adianta possuir o sistema de segurança mais moderno e eficaz se a própria pessoa desabilita o dispositivo e abre a porta para o golpista.
O conhecimento ajuda na proteção da identidade, reconhecendo ou, ao menos, suspeitando de possíveis tentativas de golpe.
Na era em que golpistas são capazes de manipular até a própria aparência de alguém com recursos sofisticados, como as deep fakes, proteger o rosto se tornou uma forma poderosa de dizer “essa identidade é minha, e de mais ninguém”.
Benefícios da biometria facial
Além da proteção dos dados, o conhecimento traz também outra vantagem: a possibilidade de aproveitar as facilidades e as vantagens proporcionadas pela inovação.
Segundo a Unico, rede de validação de identidade, o uso de biometria facial contribuiu para evitar perdas superiores a R$ 3,2 bilhões somente em 2024. Além de segurança, essa solução gerou benefícios para a população, com o acesso facilitado a inúmeros serviços, como: solicitação de cartão, aquisição e aumento de crédito, simulação de financiamento, programa de fidelidade, cadastro de linha telefônica (em empresas de telecomunicações), compra de passagem aérea, locação de veículo, entre outros.
É importante lembrar que, diferentemente de outros mecanismos de segurança, a biometria facial não se limita a reconhecer uma imagem estática. Ela exige que a pessoa esteja ali, presente e interagindo com a tecnologia. Isso impede o uso de fotos, vídeos gravados ou deep fakes para burlar a autenticação.
Por trás dessa inovação, há um sistema avançado de inteligência artificial que analisa mais de 80 pontos do rosto — pontos nodais, que são traços únicos como a distância entre os olhos, o contorno do nariz, a espessura dos lábios, entre outros — e transforma essas informações em uma assinatura biométrica única, validada em tempo real com tecnologias de prova de vida. Trata-se de um avanço em relação a outros mecanismos, como o reconhecimento facial.
“A biometria facial, junto a tecnologia de prova de vida, garante que há uma pessoa real do outro lado da tela, no exato momento da autenticação. Já o reconhecimento facial, por si só, pode ser enganado por uma imagem estática, e por isso é menos seguro em jornadas críticas”, esclarece Gabriela
Portanto, em conjunto com a informação, a biometria facial é indispensável tanto para facilitar as transações financeiras como para combater as fraudes.
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