O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na última quinta-feira (26) um novo pacote de medidas para fortalecer o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido como teste do pezinho. O programa, que faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS), terá o orçamento anual ampliado de R$ 100 milhões para R$ 130 milhões.
Metade dos recursos adicionais, cerca de R$ 15 milhões, será destinada à criação de centros laboratoriais regionais em todas as regiões do país. A medida visa beneficiar especialmente estados com menor população, que enfrentam dificuldades logísticas para realizar a testagem em larga escala. “Estamos estruturando toda a base necessária para viabilizar a ampliação do teste do pezinho de forma rápida e efetiva”, afirmou o ministro.
A outra metade do investimento será utilizada em uma parceria inédita com os Correios, que se encarregarão de transportar as amostras coletadas nas unidades básicas de saúde até os laboratórios. A expectativa do governo é reduzir o tempo médio de entrega dos resultados de diagnóstico para até cinco dias — metade do tempo atual.
O teste do pezinho é realizado por meio da coleta de gotas de sangue no calcanhar do recém-nascido. Ele permite detectar precocemente diversas doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, antes mesmo do aparecimento de sintomas. A identificação precoce possibilita tratamento imediato e pode evitar sequelas graves.
As novas ações fazem parte da estratégia do Ministério da Saúde para universalizar e agilizar o acesso ao exame em todo o território nacional, como parte da política de fortalecimento do SUS e da saúde materno-infantil.
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