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Pedro Barbosa Por Pedro Barbosa
22/05/2025 - 14:06
em Opinião
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Com décadas de tensões e armamentos nucleares em jogo, o conflito entre Índia e Paquistão ameaça a estabilidade regional e representa um risco real à paz global

Com décadas de tensões e armamentos nucleares em jogo, o conflito entre Índia e Paquistão ameaça a estabilidade regional e representa um risco real à paz global

A rivalidade entre Índia e Paquistão é uma das mais antigas e perigosas do cenário geopolítico contemporâneo. Envolvendo disputas territoriais, religiosas, étnicas e nucleares, a tensão entre essas duas potências do sul da Ásia levanta preocupações constantes na comunidade internacional. Este artigo explora como essa crise começou, como ela evoluiu ao longo das décadas e o que pode acontecer se ambos os países entrarem em guerra.

Origens do Conflito

A crise iniciou-se com a partilha do Império Britânico da Índia em 1947, que resultou na criação de dois Estados: a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, de maioria muçulmana. A divisão foi marcada por violência sectária e deslocamento em massa, com milhões de pessoas cruzando as novas fronteiras e centenas de milhares falecendo em confrontos.

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O motivo principal do conflito desde então tem sido a região da Caxemira, situada no norte da Índia. Em 1947, os marajás da Caxemira decidiram aderir à Índia, provocando a primeira guerra indo-paquistanesa. Desde então, três guerras foram travadas (1947, 1965 e 1999) e inúmeros confrontos armados ocorreram ao longo da chamada Linha de Controle (Loc), que divide a Caxemira entre os dois países.

Evolução das Tensões

Ao longo das décadas, as tensões evoluíram com o desenvolvimento nuclear de ambos os lados:

  • 1974: a Índia realizou seu primeiro teste nuclear.
  • 1998: o Paquistão respondeu com seus próprios testes, tornando oficial a corrida armamentista nuclear na região.

Outro fator de instabilidade é o terrorismo. O Paquistão é acusado de abrigar grupos militantes que atuam na Caxemira e promovem ataques contra alvos indianos. Um dos mais notórios foi o atentado de Mumbai em 2008, que deixou mais de 170 mortos, sendo atribuído ao grupo Lashkar-e-Taiba, com supostos vínculos com serviços secretos paquistaneses.

Mais recentemente, em 2019, um ataque suicida matou 40 soldados indianos na Caxemira. A Índia respondeu com ataques aéreos em território paquistanês, e o Paquistão retaliou. A escalada foi contida, mas mostrou como a guerra pode começar rapidamente a partir de incidentes pontuais.

Situação Atual

Hoje, a crise permanece viva:

  • A Índia, sob o governo nacionalista de Narendra Modi, revogou a autonomia especial da Caxemira em 2019, o que foi duramente criticado pelo Paquistão.
  • O Paquistão continua pressionando internacionalmente pela “libertação” da Caxemira.
  • Ambos os países mantêm tropas ativamente posicionadas na fronteira, com trocas frequentes de disparos.

Além disso, a influência da China e a aliança dela com o Paquistão tornam o conflito ainda mais complexo geopoliticamente.

Consequências Globais em Caso de Guerra

Se Índia e Paquistão entrarem em guerra aberta, o mundo pode enfrentar consequências graves.

  1. Conflito Nuclear Regional Ambos os países possuem armas nucleares. Um confronto direto pode desencadear o uso dessas armas, com milhões de mortes imediatas e consequências ambientais e climáticas globais.
  2. Crise Humanitária Massiva Com duas populações que somam quase 1,6 bilhão de pessoas, uma guerra causaria deslocamentos em massa, colapso de infraestrutura e aumento da pobreza extrema.
  3. Instabilidade Econômica Global O sul da Ásia é uma região economicamente estratégica. Uma guerra poderia afetar cadeias de suprimento globais, especialmente em setores como tecnologia, têxteis e agricultura.
  4. Intervenção Internacional Nações como EUA, China e Rússia seriam pressionadas a intervir diplomaticamente — ou até militarmente — para evitar um colapso regional, gerando risco de um conflito ampliado.

Apesar da longa história de hostilidades, existem caminhos possíveis para amenizar o conflito

  • Diálogo diplomático mediado por potências neutras, como a ONU ou países como a Noruega ou a Suíça.
  • Acordos bilaterais sobre terrorismo e fronteiras.
  • Melhor integração econômica e cultural, reduzindo o apelo da retórica nacionalista.

Mas para isso acontecer, é necessária vontade política de ambos os lados, o que ainda parece distante no cenário atual.

A crise entre Índia e Paquistão é um lembrete de como disputas territoriais e religiosas mal resolvidas podem perpetuar décadas de instabilidade. Com o agravante do armamento nuclear, esse conflito é uma das maiores ameaças à paz mundial. Evitar uma guerra requer pressão diplomática internacional e esforços sinceros de reconciliação entre os dois países.

Tags: #Índia#Paquistao#PedroHenriqueDeSalvoBarbosa
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Pedro Henrique de Salvo Barbosa é pesquisador com passagem pelo Ceperj, IBGE é investidor nos mercados nacionais e internacionais, escreve regularmente para o Portal VIU!.

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