A Rússia realizou nesta sexta-feira o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. O bombardeio matou ao menos 12 pessoas e deixou dezenas de feridos em várias cidades ucranianas, incluindo Kiev, a capital.
Segundo autoridades locais, os ataques envolveram mísseis de cruzeiro, drones explosivos e foguetes de longo alcance, mirando infraestruturas críticas, áreas residenciais e instalações civis. Imagens divulgadas mostram edifícios destruídos, incêndios e equipes de resgate tentando salvar sobreviventes sob os escombros.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, reagiu imediatamente, acusando os Estados Unidos de, com seu silêncio, estarem incentivando o presidente russo, Vladimir Putin, a intensificar a violência. “O silêncio dos aliados, especialmente dos Estados Unidos, diante desse massacre, encoraja Putin. Não podemos vencer esta guerra sozinhos”, declarou Zelenski em pronunciamento.
A declaração surge em meio à demora do Congresso norte-americano em aprovar novos pacotes de ajuda militar e financeira à Ucrânia, o que, segundo analistas, pode estar enfraquecendo a resistência ucraniana frente à ofensiva russa.
Especialistas em geopolítica alertam que este novo ataque marca uma escalada significativa no conflito, podendo ter impactos diretos não só na guerra, mas também na estabilidade da Europa e nas relações internacionais.
Até o momento, o governo dos Estados Unidos não respondeu oficialmente às críticas feitas por Zelenski. A comunidade internacional, incluindo União Europeia e ONU, voltou a pedir a interrupção dos ataques e a retomada urgente de negociações de paz.
A guerra, que já dura mais de dois anos, contabiliza milhares de mortos, milhões de deslocados e um rastro de destruição em grande parte do território ucraniano.
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