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Nova técnica desenvolvida pela Oxford Brain Diagnostics detecta sinais do Alzheimer muito antes dos sintomas surgirem. Inovação é reconhecida como revolucionária por agência dos EUA.
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Nova tecnologia detecta Alzheimer antes dos primeiros sintomas, aponta estudo
Uma nova tecnologia de escaneamento cerebral desenvolvida no Reino Unido promete revolucionar o diagnóstico do Alzheimer ao identificar sinais da doença muito antes do surgimento dos sintomas. A descoberta foi divulgada pelo jornal britânico The Telegraph neste domingo (25).
A técnica inovadora utiliza um software avançado para analisar exames de ressonância magnética, detectando alterações sutis na estrutura das células cerebrais. Essas mudanças ocorrem principalmente em áreas relacionadas à memória, à linguagem e à tomada de decisões — funções diretamente afetadas pelo Alzheimer.
A ferramenta foi desenvolvida pela empresa britânica Oxford Brain Diagnostics, que já recebeu certificação para iniciar a oferta do método. A empresa negocia agora com prestadores de serviços de saúde privados para implementar a solução em larga escala.
Segundo os pesquisadores, o grande diferencial do método está na sua capacidade de identificar sinais precoces de neurodegeneração antes mesmo do encolhimento do cérebro ou do aparecimento de sintomas clínicos — o que o torna um importante aliado no diagnóstico precoce da doença.
Além do Alzheimer, a tecnologia também pode auxiliar na identificação de outras condições neurodegenerativas, como Parkinson e esclerose múltipla, além de ajudar a diferenciar os vários tipos de demência.
A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA) classificou a inovação como uma “tecnologia revolucionária”, reforçando seu potencial impacto no campo da neurologia.
Especialistas afirmam que o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar a eficácia dos tratamentos, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e possibilitar intervenções mais personalizadas.
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