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Especialistas alertam para riscos geopolíticos e energéticos com avanço da guerra entre Israel e Irã

Conflito no Oriente Médio eleva tensão global e ameaça cadeia de petróleo; Brasil discute impactos e reforça necessidade de fortalecer sua segurança energética.

redação Por redação
23/06/2025 - 18:27
em Mundo
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Conflito entre Israel e Irã gera incertezas geopolíticas e risco ao mercado de petróleo. Especialistas veem papel central dos EUA e alertam para impactos no Brasil. IBP e Firjan defendem segurança energética.

Foto: Agência Brasil

O agravamento do conflito entre Israel e Irã tem mobilizado analistas e entidades brasileiras preocupadas com os impactos geopolíticos e econômicos da escalada de violência no Oriente Médio. Segundo o pesquisador Leonardo Paz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a imprevisibilidade do governo norte-americano torna difícil qualquer projeção de curto ou médio prazo sobre os desdobramentos da guerra.

“A chave da equação é o comportamento dos Estados Unidos, que seguem com uma postura volátil. Sem o envio de tropas americanas ou israelenses, não há cenário viável para uma mudança de regime no Irã”, avaliou Paz, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo o pesquisador, mesmo que Washington opte por intensificar os bombardeios, dificilmente o Irã encontrará respaldo internacional. “A China está voltando lentamente de sua crise econômica, a Rússia está imersa na guerra com a Ucrânia e os aliados tradicionais do Irã, como o Hezbollah e o Hamas, estão enfraquecidos. O apoio real pode vir apenas do Iêmen, mas ainda é incerto”, completou.

Para Leonardo Paz, a única estratégia viável do Irã seria tentar fechar o Estreito de Ormuz, importante rota marítima por onde transita cerca de 20% do petróleo mundial. “É a única forma de causar algum caos, mas não se sabe por quanto tempo o Irã poderia sustentar essa ação diante da resposta militar americana”, alertou.

Mercado em alerta

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) realizou uma reunião de emergência nesta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro, para analisar o cenário. Em nota, a entidade destacou a alta volatilidade do mercado internacional, causada pela queda na produção de países como o Irã e pelos riscos logísticos na região.

“O episódio reforça a importância de o Brasil manter um regime regulatório robusto, capaz de garantir investimentos sustentáveis em exploração e produção. Bacias como Pelotas e a Margem Equatorial são estratégicas para reposição de reservas e segurança energética nacional”, destacou o IBP.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) também se manifestou sobre os riscos. A gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da federação, Karine Fragoso, apontou que o possível fechamento do Estreito de Ormuz pode gerar uma elevação drástica nos preços do petróleo e derivados, afetando cadeias produtivas em todo o mundo.

“A situação ressalta a urgência de recompor as reservas nacionais. Segundo nosso Anuário do Petróleo 2025, temos menos de 13 anos de reservas provadas, contra 23 anos há uma década. Isso nos coloca em desvantagem competitiva”, destacou Karine.

Ela também defendeu a modernização da capacidade de refino do Brasil, lembrando que o parque industrial do setor ainda é majoritariamente da década de 1980. Para a Firjan, é fundamental também avançar na regulamentação que incentive a produção em campos maduros, como os da Bacia de Campos.

Volatilidade estratégica

O pesquisador da FGV lembrou que os EUA estavam em tratativas com o Irã sobre o programa nuclear até poucos dias antes do ataque. “Reuniões estavam marcadas, mas foram desfeitas quando o governo Trump optou pela ação militar. Isso mostra o grau de imprevisibilidade das decisões norte-americanas”, comentou.

Em meio à incerteza, o setor energético brasileiro volta os olhos para sua capacidade de resposta autônoma frente a choques internacionais. O cenário atual expõe não só os riscos globais, mas também a urgência de consolidar o Brasil como potência energética segura e sustentável.

*Com informação da Agência Brasil. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.

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Tags: bacias petrolíferas Brasilconflito Israel-Irãcrise no Golfo PérsicoDonald Trump IrãEstreito de Ormuzexploração petróleoFirjanIBPLeonardo Paz FGVmercado de energiapetróleo Oriente Médioprograma nuclear Irãsegurança energética Brasiltensão geopolítica
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