A tensão entre Irã e Israel atingiu novos patamares nas últimas 24 horas, com uma série de ofensivas que resultaram em mortes, destruição de infraestrutura e aumento no número de feridos. Os ataques cruzados continuam a elevar o risco de um conflito mais amplo na região do Oriente Médio.
Na manhã desta segunda-feira (16), o Exército de Israel informou que atacou centros de comando iranianos, supostamente ligados à Força Quds, braço de elite do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC). Entre as baixas confirmadas, está Mohamed Kazemi, chefe de inteligência do IRGC, morto em um dos bombardeios israelenses, segundo fontes oficiais iranianas.
O Irã, por sua vez, retaliou com mísseis que atingiram uma usina elétrica em Haifa, provocando um incêndio e um apagão em larga escala na região central de Israel, conforme noticiado pela agência iraniana Fars.
O Ministério da Saúde de Israel relatou que 287 pessoas foram hospitalizadas após os ataques iranianos ao território israelense.
Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores do Irã acusou Israel de matar mais de 70 mulheres e crianças em três ataques recentes ao território iraniano — uma acusação que ainda não foi confirmada por observadores independentes.
O espaço aéreo iraniano permanece fechado, com restrição estendida até as 04h30 da manhã (horário de Brasília) desta segunda-feira (16), por questões de segurança nacional.
Além disso, quatro explosões foram registradas em Kermanshah, cidade no oeste do Irã, logo após um novo ataque israelense à região, informou a agência Fars.
A escalada dos ataques ocorre em um cenário de crescente instabilidade geopolítica, e a comunidade internacional acompanha com preocupação o desenrolar do confronto, que pode ter impactos diretos em rotas energéticas, segurança global e na diplomacia multilateral.
*Com informações da Agência RT. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
Siga o GIRO CAPIXABA NO INSTAGRAM.