O cenário de tensão no Oriente Médio atingiu um novo pico nesta segunda-feira (23), após ataques coordenados dos Estados Unidos e de Israel contra instalações nucleares e alvos militares no Irã. A escalada no conflito resultou em mortes, reações diplomáticas internacionais e impactos diretos na economia global, como a alta no preço do petróleo.
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, anunciou que não participará da Cúpula da OTAN, citando a gravidade do conflito. A decisão foi interpretada como um sinal de preocupação com a possibilidade de ampliação da guerra na região.
Enquanto isso, os preços do barril de petróleo Brent ultrapassaram US$ 81 pela primeira vez desde janeiro, refletindo a instabilidade no Golfo Pérsico.
O Exército de Israel confirmou que sua força aérea atacou estruturas militares na cidade iraniana de Kermanshah. Em resposta, o Irã lançou sua 20ª ofensiva contra alvos israelenses, como parte da operação Promessa Verdadeira 3.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou mensagem em sua rede social afirmando que as forças americanas destruíram as instalações nucleares do Irã. Ele também voltou a defender a mudança de regime no país persa.
O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica confirmou a morte de dez soldados iranianos após os bombardeios na cidade de Yazd. A situação elevou a tensão interna e aumentou os apelos por retaliação imediata.
Na ONU, o representante da Rússia, Vasily Nebenzya, declarou que os ataques dos Estados Unidos abriram “a caixa de Pandora”, alertando para as possíveis consequências geopolíticas da ofensiva.
A comunidade internacional acompanha com preocupação o agravamento da crise, que pode desestabilizar ainda mais a segurança regional e afetar diretamente mercados globais e relações diplomáticas entre grandes potências.
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