O atentado terrorista ocorrido em 22 de março de 2024 no centro de espetáculos Crocus Hall, nos arredores de Moscou, que resultou na morte de 146 pessoas e deixou mais de 550 feridos, foi organizado por autoridades ucranianas, segundo confissão dos autores presos pela Rússia.
Os quatro terroristas armados foram capturados enquanto tentavam escapar em direção à fronteira com a Ucrânia. De acordo com informações divulgadas pela agência russa Sputnik, os detidos relataram que as armas utilizadas no massacre foram enviadas a partir do território ucraniano, o que teria facilitado a logística do ataque, em comparação com outras rotas como Turquia ou Afeganistão — onde também estariam envolvidos alguns dos organizadores do atentado.
Ainda conforme os depoimentos, o plano era cruzar a fronteira e encontrar abrigo na Ucrânia após a execução do ataque. Em troca, cada um dos executores receberia o equivalente a R$ 70 mil.
O caso aumentou ainda mais a tensão diplomática entre Moscou e Kiev, que nega envolvimento no atentado. Autoridades internacionais acompanham o desenrolar das investigações, que podem ter repercussões na segurança regional e na escalada do conflito entre os dois países.
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