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AIEA não vê provas de bomba atômica iraniana, mas alerta sobre enriquecimento de urânio

Declarações de Rafael Grossi geram críticas do Irã, enquanto EUA e Israel mantêm discurso de ameaça nuclear; Israel é o único país da região fora do TNP.

redação Por redação
19/06/2025 - 13:42
em Mundo
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AIEA afirma não ter provas de que o Irã construa bomba atômica, mas alerta sobre urânio a 60%. Críticas de Teerã acusam uso político da agência. Saiba mais sobre a tensão com EUA e Israel.

Foto: Agência Brasil

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, afirmou nesta terça-feira (17) que os inspetores da entidade não encontraram evidências de que o Irã esteja conduzindo um esforço sistemático para desenvolver uma bomba atômica. A declaração foi feita em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN Internacional.

“O que informamos foi que não tínhamos nenhuma prova de um esforço sistemático [do Irã] para avançar para uma arma nuclear”, disse Grossi, destacando que qualquer afirmação nesse sentido seria especulativa. “Certamente, não era para amanhã. Talvez não fosse uma questão de anos. Eu talvez levasse isso mais a sério”, ponderou o diretor.

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Apesar da cautela, Grossi admitiu que a agência não tem como garantir que não haja atividade nuclear clandestina no Irã. “Se houvesse alguma atividade que fosse oculta, ou fora do alcance dos nossos inspetores, não poderíamos saber”, acrescentou.

Irã reage e acusa viés político

As declarações geraram forte reação do governo iraniano. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Esmaiel Baqaei, acusou Grossi de manipular informações e instrumentalizar a AIEA para atender aos interesses de Israel e dos Estados Unidos.

“Você obscureceu essa verdade em seu relatório tendencioso, usado para elaborar uma resolução com alegações infundadas de ‘não conformidade’. Essa mesma resolução serviu de pretexto para um ataque ilegal às nossas instalações nucleares pacíficas”, declarou Baqaei nas redes sociais.

O diplomata ainda responsabilizou Grossi por, segundo ele, manchar o trabalho da AIEA e comprometer os princípios do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), assinado pelo Irã.

Enriquecimento de urânio e alerta da AIEA

Embora negue estar buscando armas nucleares, o Irã vem sendo criticado por enriquecer urânio acima de 60%, índice considerado próximo ao necessário para fins bélicos — que seria 90%.

“Embora as atividades de enriquecimento salvaguardadas não sejam proibidas por si só, o fato de o Irã ser o único Estado sem armas nucleares no mundo que está produzindo e acumulando urânio enriquecido a 60% continua sendo uma questão de séria preocupação”, diz relatório da AIEA de 31 de maio de 2025.

Nos Estados Unidos, a Diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, afirmou ao Senado em março que o Irã não está construindo armas atômicas. A posição foi desconsiderada publicamente pelo presidente Donald Trump, que declarou: “Penso que eles estavam muito perto de obter uma [bomba atômica]”.

O secretário de Estado, Marco Rúbio, também reforçou a visão alarmista. “Quando se chega a 60%, já se percorreu 90%. O Irã está no limiar de uma arma nuclear”, disse à Fox News, mantendo o discurso de que Teerã pode construir bombas rapidamente.

Israel, o silêncio nuclear e a geopolítica

Israel, país que lidera a retórica contra o Irã, nunca assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear. Apesar de não admitir oficialmente, o Estado israelense é amplamente reconhecido como potência nuclear. Estima-se que possua cerca de 90 ogivas atômicas, segundo fontes independentes.

O ataque recente de Israel às instalações iranianas ocorreu enquanto Irã e EUA participavam da sexta rodada de negociações em Omã sobre o futuro do programa nuclear. O episódio agravou a instabilidade regional e levantou questionamentos sobre a legitimidade da ofensiva.

*Com informação da Agência Brasil. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.

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Tags: #Armas Nucleares#Estados Unidos#Oriente MédioAIEAIrãIsraelMarco Rúbioprograma nuclear iranianoRafael GrossiTNPTulsi Gabbardurânio enriquecido
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