A tensão dominou a sessão da Câmara de Vereadores de Piúma, no Sul do Espírito Santo, durante a discussão da emenda ao Projeto de Lei nº 039/2025, que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O clima ficou tão acalorado que parlamentares chegaram a ameaçar agressões físicas em plenário.
O motivo da discórdia foi a proposta de emenda apresentada por seis dos 11 vereadores, que visa reduzir o limite de suplementações orçamentárias de 50% para apenas 5%. A medida provocou forte reação por parte do prefeito Paulo Cola, que classificou a alteração como um entrave à gestão pública.
Prefeito critica emenda e alerta para riscos em áreas essenciais
Segundo o Executivo, a redução drástica no limite de suplementações compromete a capacidade de remanejamento de verbas, afetando diretamente áreas fundamentais como saúde, educação e assistência social. “É uma manobra que engessa o orçamento e prejudica a população”, afirmou o prefeito em nota.
Câmara não esclarece impactos da proposta
Apesar da polêmica, os vereadores autores da emenda não apresentaram um estudo detalhado sobre os impactos da proposta. A falta de diálogo entre os poderes acendeu o alerta na cidade, onde cresce a preocupação com os efeitos da disputa política sobre os serviços públicos.
Bastidores em ebulição
Nos bastidores, aliados do prefeito acusam o grupo de vereadores de usar a LDO como instrumento de pressão política. Já opositores afirmam que o Executivo quer manter poder absoluto sobre o orçamento. O impasse deixou a população apreensiva quanto ao futuro da administração municipal.
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