O Brasil perdeu, neste domingo (20), a cantora e produtora Preta Gil, que faleceu após uma longa e corajosa batalha contra o câncer. Reconhecida por sua alegria contagiante, engajamento social e trajetória artística marcante, Preta recebeu homenagens emocionadas de autoridades e instituições.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou uma longa homenagem à artista. “Estou profundamente triste em saber que Preta Gil nos deixou nesta noite de domingo. Talentosa e batalhadora em tudo o que fazia – seja como artista, seja como empresária – Preta seguiu espalhando a alegria de viver mesmo nos momentos mais difíceis de seu tratamento”, afirmou Lula em nota oficial.
Ele relembrou o impacto de Preta nos palcos e carnavais brasileiros, sua generosidade e a conexão com o público. Lula ainda informou que ligou para Gilberto Gil e Flora Gil para expressar solidariedade. “Que o amor que Preta compartilhou em sua vida siga acalentando os seus corações – e os corações de todas as pessoas que tanto a admiravam”, completou.
O Ministério da Saúde destacou a atuação de Preta Gil em campanhas de prevenção ao HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), especialmente no período do carnaval. A nota ressalta que a artista também foi uma importante voz na luta contra o câncer, inspirando outras pessoas ao compartilhar sua experiência.
Já a Fundação Nacional de Artes (Funarte) exaltou o papel de Preta como símbolo de resistência e transformação. “Cantora, produtora, comunicadora e figura central da música brasileira contemporânea, Preta Gil foi uma força da natureza que impactou o país com sua arte, sua coragem e sua generosidade”, destacou a instituição.
A presidenta da Funarte, Maria Marighella, definiu Preta como “uma existência-carnaval que mobilizou todo um país por sua cura”, ressaltando sua importância na defesa da diversidade, dos direitos das mulheres, da população preta e da comunidade LGBTQIA+. “Sua arte foi território de transformação”, concluiu.
O país agora se despede de uma mulher que fez da arte e da vida um manifesto de liberdade, amor e identidade. Sua ausência será profundamente sentida, mas seu legado permanece vibrante na cultura brasileira.
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