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Violência contra crianças na Amazônia Legal supera média nacional e cresce mais que no restante do Brasil, aponta Unicef

Região concentra seis dos dez estados com maior índice de violência sexual infantil; relatório mostra desigualdades raciais e alerta para vulnerabilidade de indígenas.

redação Por redação
14/08/2025 - 08:45
em Brasil
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Estudo do Unicef e Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que a Amazônia Legal registra índices de violência contra crianças e adolescentes acima da média nacional, com aumento acelerado e forte impacto sobre negros e indígenas.

Imagem: Agência Brasil

Crianças e adolescentes que vivem na Amazônia Legal estão mais expostos à violência do que no restante do Brasil. É o que aponta o estudo “Violência contra crianças e adolescentes na Amazônia”, divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

A análise, baseada em dados de 2021 a 2023, mostra que seis dos dez estados brasileiros com maiores índices de violência sexual contra menores estão na região amazônica: Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Pará, Tocantins e Acre. Nesse período, foram registrados mais de 38 mil casos de estupro contra vítimas de até 19 anos e quase 3 mil mortes violentas intencionais.

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Em 2023, a taxa de violência sexual na Amazônia Legal foi de 141,3 casos por 100 mil crianças e adolescentes, 21,4% acima da média nacional. O crescimento anual também foi mais acelerado: enquanto o Brasil registrou alta de 12,5% nas notificações de estupro e estupro de vulnerável entre 2021 e 2022, a Amazônia teve aumento de 26,4%.

O relatório destaca que a violência letal também é mais intensa na região. Nos centros urbanos amazônicos, as taxas de mortes violentas intencionais são 31,9% maiores do que nas cidades do restante do país. Adolescentes de 15 a 19 anos que vivem nessas áreas têm 27% mais risco de serem vítimas de homicídios e outros crimes letais.

Desigualdade racial e impacto sobre indígenas

A violência atinge de forma desproporcional negros e indígenas. Entre as vítimas de estupro na Amazônia Legal, 81% eram pretos ou pardos e 2,6% indígenas. Crianças e adolescentes negros têm taxa de violência sexual maior (45,8 por 100 mil) do que brancos (32,7 por 100 mil). No caso das mortes decorrentes de intervenção policial, 91,8% das vítimas eram negras.

Entre 2021 e 2023, foram registradas 94 mortes violentas de crianças e adolescentes indígenas. No mesmo período, os casos de violência sexual contra indígenas na região aumentaram 151%, mais que o dobro da média geral.

Maus-tratos e perfil das vítimas

A região teve 10.125 casos de maus-tratos contra menores entre 2021 e 2023. Em 2023, 94,7% dos agressores eram familiares e 67,6% dos crimes ocorreram dentro de casa. A maioria das vítimas eram meninas negras de 5 a 9 anos.

Recomendações

O Unicef e o FBSP pedem ações urgentes, incluindo capacitação de conselheiros tutelares para lidar com a realidade indígena, melhoria nos registros policiais e de saúde, fortalecimento do controle sobre a letalidade policial e combate ao racismo estrutural e às desigualdades de gênero.

Ações do governo

Desde 2023, o Plano Amazônia: Segurança e Soberania busca combater a exploração sexual infantil na região. Já a Operação Caminhos Seguros prendeu 472 adultos, apreendeu 147 adolescentes e resgatou 80 crianças e adolescentes em 2024.

Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, canal da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

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Tags: #Estupro de vulnerável#Fórum Brasileiro de Segurança Pública#Indígenas#Maus-tratos#Negros#Unicef#Violência sexualAmazônia LegalDireitos Humanosmortes violentasOperação Caminhos SegurosPlano Amazôniaviolência infantil
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