A missão oficial liderada pelo Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, prossegue nesta terça-feira (12) na República Popular da China, com uma agenda voltada para a gestão de riscos de desastres e o fortalecimento das relações comerciais com foco na Região Amazônica.
Na parte da manhã, a comitiva brasileira visitará o Centro Nacional de Redução de Desastres da China, com o objetivo de conhecer suas práticas na prevenção e mitigação de desastres naturais, além de trocar experiências sobre estratégias para enfrentar as mudanças climáticas e proteger a população e a infraestrutura.
À tarde, o grupo visitará o Grupo JD, uma das maiores plataformas de comércio eletrônico do mundo. As autoridades vão discutir oportunidades para intensificar a cooperação sino-brasileira nesse setor, especialmente em projetos voltados à proteção da Floresta Amazônica.
A delegação conta com o Secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares; o Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff; o Secretário Nacional de Desenvolvimento Regional, Daniel Fortunato; o Embaixador do Brasil na China, Marcos Bezerra Abbott Galvão; e o deputado federal Paulo Pimenta (RS).
Avanços no bilateralismo
O MIDR mantém projetos estratégicos com a China nas áreas de infraestrutura, logística e integração regional. Entre eles, o acordo firmado em novembro de 2024 para estudos do corredor ferroviário ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, integrando as ferrovias Fiol, Fico e FNS ao Porto de Chancay, no Peru.
O projeto, chamado Rotas de Integração, é um dos quatro eixos definidos por Lula e Xi Jinping na Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China, ao lado do Novo PAC, da Nova Indústria Brasil e do Plano de Transformação Ecológica.
Outro destaque foi a inauguração de uma rota marítima direta entre a Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau e o Porto de Santana (AP), reduzindo o tempo de transporte e tornando o porto um hub estratégico para importação de biofertilizantes e exportação de produtos agrícolas brasileiros para a China.
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