O Brasil continua recuperando espaço no mercado internacional de carne de aves. Nesta quarta-feira (9), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que África do Sul e Singapura retiraram as restrições à importação de carne de frango brasileira, após a contenção do foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) registrado em Montenegro (RS) em maio.
Com essa atualização, já são 25 os países que liberaram totalmente a importação da carne de frango brasileira, reconhecendo o controle sanitário eficaz adotado pelas autoridades brasileiras.
A gripe aviária foi detectada pela primeira vez em uma granja comercial no Brasil em 16 de maio, e todas as medidas previstas nos protocolos internacionais foram imediatamente adotadas. Em junho, o Mapa notificou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o fim do vazio sanitário, declarando oficialmente o país livre da IAAP.
Além do reconhecimento da OMSA, o Brasil segue em contato com os países que ainda mantêm restrições parciais ou totais às exportações avícolas, para agilizar a normalização do comércio.Situação atual das exportações de carne de frango brasileira
- Sem restrições: África do Sul, Singapura, Argélia, Argentina, Bolívia, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Mianmar, Paraguai, República Dominicana, Uruguai, Vietnã, entre outros.
- Suspensão total: Albânia, Canadá, China, Chile, União Europeia, Peru, Malásia, Paquistão, Timor-Leste, Macedônia do Norte.
- Suspensão parcial por estado: Países como Arábia Saudita, México, Coreia do Sul e Reino Unido restringem apenas o produto vindo do Rio Grande do Sul.
- Suspensão por município: Catar e Jordânia restringem carne apenas de Montenegro (RS); Japão inclui também Campinápolis e Santo Antônio da Barra.
- Regionalização (zona específica): Países como Hong Kong, Maurício e Uzbequistão adotam a regionalização conforme os padrões da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Todas essas informações são atualizadas pelo Mapa com base em critérios técnicos e comunicadas de forma transparente aos parceiros comerciais, conforme as regras internacionais de segurança sanitária.
*Da Agência Fonte Exclusiva. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado Espírito Santo.