O governo federal entregou, nesta sexta-feira (30), seis aceleradores lineares para reforçar o tratamento de câncer na rede pública. O equipamento, utilizado na radioterapia, permite que feixes de radiação sejam direcionados com precisão milimétrica às áreas afetadas pelo tumor, preservando os tecidos saudáveis.
As cidades que receberam os novos aparelhos são:
- São Paulo (SP)
- Bauru (SP)
- Piracicaba (SP)
- Curitiba (PR)
- Andaraí (RJ)
- Teresina (PI)
A ação faz parte do programa Agora Tem Especialistas, lançado pelo Ministério da Saúde, que visa consolidar o SUS como a maior rede pública de diagnóstico, prevenção e tratamento do câncer no mundo.
Mais investimentos até 2026
Até 2026, o governo prevê a aquisição de mais 121 aceleradores lineares, aumentando significativamente a capacidade de atendimento oncológico na rede pública.
O Brasil também contará com o Super Centro Brasil para Diagnóstico de Câncer, que vai integrar serviços de teleconsultoria, telelaudos e telepatologia. Com apoio do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do A.C. Camargo Câncer Center, a nova estrutura será capaz de emitir até 1 mil laudos por dia, acelerando diagnósticos e reduzindo filas.
O investimento na nova rede chega a R$ 2,2 bilhões por ano.
SUS mais forte no combate ao câncer
Durante a cerimônia no Hospital São Paulo da Unifesp, que recebeu um dos aparelhos, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que a capacidade de atendimento do hospital mais do que dobraram com o novo acelerador linear.
“Acabou o negacionismo. O que mudou o mundo foi a água tratada, a vacina, o antibiótico e o tratamento adequado. Estamos reforçando o SUS com mais especialistas e mais respeito à ciência”, afirmou Alckmin.
O vice-presidente também ressaltou que o câncer já é a principal causa de morte em 10% dos municípios brasileiros, principalmente devido ao envelhecimento da população.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que os custos com doenças oncológicas crescem 37% por agravamento causado pela demora no diagnóstico. Além disso, há uma necessidade urgente de ampliar em mais de 60% as biópsias de câncer de mama no país.
O que disse o ministro da Saúde
“Estamos consolidando o SUS como a maior rede pública de diagnóstico e prevenção do mundo. O centro nacional de diagnóstico remoto começa a funcionar em junho e vai acelerar os diagnósticos, reduzindo o tempo de espera”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
*Da Agência Fonte Exclusiva com informações da Agência Brasil. Compartilhe esta notícia do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
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