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Governo destrói mais de 1.300 alvos de garimpo ilegal e impõe prejuízo de R$ 97 milhões na Terra Indígena Kayapó

Operação coordenada por mais de 20 órgãos federais supera meta inicial, reduz desmatamento em 95% e reforça compromisso com a proteção dos povos indígenas.

redação Por redação
31/07/2025 - 16:19
em Brasil
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Operação do Governo Federal inutiliza 1.384 alvos de garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó e gera prejuízo de R$ 97 milhões a atividades criminosas.

Imagem: Agência Gov

A primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Kayapó (OD-TIKAY), no Pará, foi concluída com resultados históricos no combate ao garimpo ilegal, à criminalidade ambiental e em defesa dos povos indígenas. Coordenada por mais de 20 órgãos do Governo Federal, a ação destruiu 1.384 alvos ilegais, o dobro da meta inicial, e impôs prejuízo estimado de R$ 97,3 milhões às atividades criminosas.

A operação também resultou em uma redução de 96% nos alertas de garimpo e queda de 95% no desmatamento desde o início das ações, em maio de 2025. Entre os alvos destruídos estão 967 barracos, 117 acampamentos, 406 motores e 25 escavadeiras hidráulicas, além de milhares de litros de combustível e gramas de ouro.

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“A operação reafirma o compromisso do Governo Federal com a proteção dos povos indígenas, o enfrentamento ao crime organizado e a defesa da Amazônia”, afirmou Nilton Tubino, coordenador-geral da OD-TIKAY.

Principais resultados da operação:

  • 1.384 alvos de garimpo ilegal destruídos
  • R$ 97,3 milhões de prejuízo ao crime ambiental
  • 686 ações de campo (terrestres, fluviais e aéreas)
  • Queda de 96% nos alertas de garimpo
  • 95% de redução no desmatamento
  • R$ 164,5 mil em multas aplicadas
  • 22,8 mil litros de óleo diesel inutilizados
  • 63 gramas de ouro apreendidas
  • 257 kg de cocaína e 238 kg de pasta-base apreendidos
  • 4 caminhões com 217 m³ de madeira ilegal apreendidos

Os rios da região, como o Rio Fresco, já apresentam melhoria na qualidade da água, um dos primeiros sinais de recuperação ambiental.

Monitoramento contínuo e plano de sustentabilidade

Mesmo após o encerramento da primeira fase, a Força Nacional e a Funai permanecerão no território para impedir o retorno de invasores. O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) apresentará às comunidades o plano de sustentabilidade pós-desintrusão, voltado ao uso exclusivo da terra pelos povos originários.

“Essa operação mostra a importância de o Estado proteger as terras indígenas e garantir o bem-estar das comunidades, como determina a Constituição”, destacou Marcos Kaingang, secretário do MPI.

Base legal: decisão do STF

A OD-TIKAY cumpre a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da ADPF 709, que exige a retirada imediata de invasores das terras indígenas para proteger vidas, saúde e integridade dos povos originários. Esta é a oitava operação do governo dentro do cronograma de desintrusões, que inclui também a Terra Yanomami.

Sobre a Terra Indígena Kayapó

A TI Kayapó foi homologada em 1991 e ocupa 3,28 milhões de hectares nos municípios de São Félix do Xingu, Ourilândia do Norte, Cumaru do Norte e Bannach, no Pará. O território abriga 6.365 indígenas dos povos Mebengôkre (Gorotire, Kôkraimôrô e Kuben Kran Krên) e Índios Isolados do Rio Fresco, distribuídos em 67 aldeias.

Estrutura da operação

A OD-TIKAY é coordenada pela Casa Civil da Presidência da República e envolve os ministérios da:

  • Defesa
  • Justiça e Segurança Pública
  • Povos Indígenas
  • Trabalho e Emprego
  • AGU
  • SECOM-PR

Além de órgãos como:

  • PF, PRF, Funai, Ibama, Força Nacional
  • ABIN, ANAC, ANP, ANTT, Censipam

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Tags: #Amazônia#FUNAI#Ibama#Povos Indígenascrime ambientaldesintrusãoDesmatamentoForça Nacionalgarimpo ilegalGoverno Federaloperação OD-TIKAYSTFTerra Indígena Kayapó
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