A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no trimestre de abril a junho de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012, segundo dados da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (31). A redução representa uma queda de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (7,0%) e de 1,1 ponto em comparação com o mesmo período de 2024 (6,9%).
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também bateu recorde, atingindo 39 milhões de pessoas. O nível da ocupação, que indica o percentual de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar, chegou a 58,8%, o maior desde o final de 2024. A força de trabalho totalizou 102,3 milhões de pessoas, um aumento de 1,8% no trimestre.
Outro dado positivo é a queda no número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego — que recuou para 2,8 milhões, menor número desde 2016. Já a taxa de informalidade ficou em 37,8%, a segunda menor da série.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores também foi recorde: R$ 3.477, com crescimento de 1,1% no trimestre e de 3,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa de rendimento real atingiu R$ 351,2 bilhões, impulsionada tanto pelo aumento da ocupação quanto pelo crescimento dos salários.
A pesquisa também mostrou que a ocupação cresceu principalmente nos setores de administração pública, saúde, educação e serviços sociais, puxada pelo segmento de educação. O número de empregados no setor público chegou a 12,8 milhões, novo recorde da série.
A próxima divulgação da PNAD Contínua será em 29 de agosto, com dados do trimestre encerrado em julho.
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