O Parque da Fonte Grande, em Vitória, celebra seus 39 anos com uma experiência inesquecível para 92 crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Geisla da Cruz Militão, do bairro Redenção. A principal atividade do dia é a Expedição Pés na Trilha: Conhecendo os Segredos da Floresta, uma vivência sensorial guiada por educadores ambientais que convida os pequenos a explorar de forma ativa a biodiversidade da Mata Atlântica.
A expedição faz parte do projeto “Mata Atlântica – Floresta que Ensina”, parceria entre o Centro de Educação Ambiental (CEA) do parque e o Cmei, e tem como objetivo fortalecer a conexão das crianças com o meio ambiente. A atividade também celebra o lançamento do “Alfabeto do Parque da Fonte Grande”, um material pedagógico que une alfabetização com elementos da fauna e flora local.
Segundo o educador ambiental Wilson de Souza, que conduziu a expedição ao lado dos estagiários Gladson Alvarenga Lima e Leonardo César, a proposta é transformar as crianças em verdadeiros guardiões da natureza:
“As crianças vivem o território onde está o parque. A expedição permite que elas aprendam com os sentidos, conhecendo a floresta, os animais, as plantas e todo o ecossistema”, destacou Wilson.
Alfabeto da floresta: de A a Z com biodiversidade capixaba
O novo material didático, construído a partir das visitas das crianças ao parque, apresenta um alfabeto contextualizado com a natureza local. De A de Aranha a Z de Zangão, passando por P de Pau-Brasil e G de Gavião-Carijó, o alfabeto inclui até o W de Wilson, em homenagem ao educador ambiental. A proposta é unir o processo de alfabetização à valorização do território e do ecossistema onde vivem.
O conteúdo está disponível para acesso público por meio do portal Interagevix, possibilitando que outras escolas explorem a iniciativa e integrem educação ambiental em suas rotinas.
39 anos de história e preservação
Criado em 1986, o Parque da Fonte Grande é um dos principais patrimônios ambientais de Vitória e referência em educação ambiental no Espírito Santo. Com 40% do território da cidade composto por áreas protegidas, o parque tem papel essencial na conservação da Mata Atlântica no Maciço Central. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) mantém ações contínuas de reflorestamento, fiscalização e educação ambiental para preservar esse patrimônio natural.
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