A 17ª edição da Campus Party Brasil (CPBR17) chega ao seu último fim de semana em Brasília reunindo inovação, aprendizado e diversão para todas as idades. A primeira edição nacional realizada na capital federal ocupa o Estádio Mané Garrincha até domingo (22), com entrada gratuita na Arena Open, localizada no anel externo da arena principal.
A expectativa da organização é receber cerca de 150 mil pessoas ao longo dos cinco dias de evento. Além dos tradicionais “campuseiros”, que acampam ou participam das áreas pagas, o espaço aberto convida o público geral a participar de experiências tecnológicas, oficinas criativas e campeonatos interativos.
Tecnologia desde cedo

Entre os destaques está a participação de crianças como Alice Oliveira Diniz, de 11 anos, que aprendeu noções básicas de programação usando o microcontrolador micro:bit. “Eu já tenho aula de metamaker na escola, com cerâmica, marcenaria e robótica. Agora tive mais uma experiência tecnológica”, contou.
O pai, Fernando Diniz, empresário de TI, reforçou a importância de oferecer à filha uma relação ativa com a tecnologia. “Quero que ela crie, não apenas consuma conteúdo”, disse.
Outro exemplo é o analista de sistemas Paulo Pastore, que trouxe o filho de 3 anos para jogar futebol de robôs. “A ideia é fugir do excesso de tela e mostrar que tecnologia também é construção, interação e aprendizado”, afirmou.

Batalhas e oficinas de robótica
O público poderá assistir gratuitamente ao maior campeonato de batalhas de robôs da América Latina, com modelos que se enfrentam em arenas de sumô ou navegam de forma autônoma por circuitos. “Nossa intenção é mostrar que robótica pode ser divertida, educativa e acessível”, explicou o empresário Paulo Lenz, responsável pelas atrações.
Comida impressa em 3D
Outro espaço disputado é a arquibancada do Printer Chef, onde chefs utilizam impressoras 3D para criar pratos comestíveis. Queijo vegano de castanha de caju e batata com leite em pó são alguns dos ingredientes usados.
Segundo William Oliveira, responsável pelas impressoras — que podem custar até R$ 80 mil —, o equipamento também tem aplicações em áreas como a medicina regenerativa. “Estamos aplicando os 3Rs da sustentabilidade para transformar a tecnologia em solução para diversas áreas”, disse.
Neurociência para crianças
O estudante Leonardo Dias, de 9 anos, teve contato com sensores cerebrais e experimentou acender luzes usando apenas o foco da mente. “A gente tem que ter concentração. Isso me ajuda até nas aulas de matemática”, contou, empolgado.
Espaço infantil e oficinas maker
O Campus Kids oferece atividades que misturam tecnologia e sustentabilidade, com oficinas de construção de robôs, pinballs e projetores acústicos usando materiais recicláveis. “Queremos despertar o interesse desde cedo, com oficinas criativas e educativas”, destacou Tonico Novaes, diretor da Campus Party Brasil.
Serviço
A programação completa da área gratuita da CPBR17 pode ser consultada no site e nas redes sociais do evento.
*Com informação da Agência Brasil.Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
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