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Pais de estudante morto por PMs em SP denunciam o caso à ONU por racismo e violência policial

Família de Marco Aurélio Acosta, morto com tiro à queima-roupa, leva denúncia à 59ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra com apoio da ONG Conectas.

redação Por redação
17/06/2025 - 16:16
em Mundo
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Relator do Marco Regulatório da IA, Aguinaldo Ribeiro diz que proposta busca equilíbrio entre inovação e direitos fundamentais. Regulação já foi aprovada pelo Senado.

Foto: Agência Brasil

Os pais do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, morto com um tiro à queima-roupa por policiais militares de São Paulo, denunciarão o caso à Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (19). O apelo será apresentado durante a 59ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos, realizada em Genebra, na Suíça, com o apoio da ONG Conectas Direitos Humanos.

O jovem, de 22 anos, foi morto em 20 de novembro de 2024, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Câmeras de segurança de um hotel registraram o momento em que, após um tapa no retrovisor de uma viatura, Marco correu desarmado para o local onde estava hospedado. Na escadaria, foi chutado por um PM e, em seguida, baleado por outro.

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Apesar das imagens, os policiais não foram presos em flagrante e voltaram a patrulhar a mesma área, fato denunciado pela família como símbolo da impunidade e negligência institucional.

Denúncia internacional

O médico Julio Cesar Acosta Navarro, pai da vítima, e Silvia Mônica Cardenas Prado, mãe do estudante, apresentarão fotos, vídeos e documentos que demonstram, segundo eles, não só a execução de seu filho, mas também xenofobia, racismo e omissão de socorro.

“Ele foi escolhido por parecer pobre. Estava de chinelo e sem camisa, mas era um estudante de medicina. Foi morto porque parecia não pertencer àquele espaço”, afirmou Acosta Navarro, de origem peruana.

Segundo o pai, a versão apresentada inicialmente pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) de que o jovem tentou tirar a arma dos policiais foi desmentida com a divulgação das imagens do circuito de segurança.

“Justiça arrancada”

“Essa é a pior tragédia que já vivi: não perdi meu filho, ele foi arrancado de mim”, declarou emocionado o pai, que já se encontra na Europa. “A PM não pensou que esse rapaz humilde era filho de cientistas, que não iam se calar.”

A denúncia feita à ONU inclui um pedido para que o Estado brasileiro seja responsabilizado, e que medidas concretas sejam recomendadas para:

  • Reduzir a letalidade policial
  • Garantir investigações céleres e imparciais
  • Oferecer assistência real às vítimas e suas famílias

Contexto preocupante

Esta não é a primeira vez que a atuação da Polícia Militar de São Paulo, sob o governo de Tarcísio de Freitas, é questionada em fóruns internacionais. Em março de 2024, o governador foi denunciado por conta de operações na Baixada Santista que resultaram em pelo menos 56 mortes.

A Conectas Direitos Humanos, que apoia a denúncia da família Acosta, afirma que o caso de Marco Aurélio representa um padrão recorrente de violência de Estado, que atinge principalmente jovens negros e periféricos.

Resposta do governo

Em nota, o governo de São Paulo lamentou a morte do estudante e afirmou que “todo e qualquer desvio de conduta por parte dos seus agentes é investigado e severamente punido”. A SSP-SP informou que o policial foi indiciado por homicídio doloso e está afastado das atividades operacionais. O inquérito já foi concluído e encaminhado à Justiça.

*Com informação da Agência Brasil.Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.

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Tags: #Conectas#letalidade policialBrasilDireitos HumanosGenebraJustiçaMarco Aurélio AcostaONUPolícia Militar de São PauloRacismo
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