A Casa Branca informou nesta quinta-feira (19) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve tomar uma decisão sobre um possível ataque direto ao Irã dentro das próximas duas semanas. A informação foi confirmada pela porta-voz Karoline Leavitt, em meio à escalada de tensão no Oriente Médio.
“O presidente está avaliando todos os cenários possíveis e tomará uma decisão nos próximos 14 dias. Nosso compromisso é com a segurança do povo americano e a estabilidade global”, afirmou Leavitt.
Segundo fontes do governo americano, Trump considera uma ação direta contra instalações nucleares iranianas, em especial a usina subterrânea de Fordo, onde o Irã mantém seu programa de enriquecimento de urânio.
GBU-57: a “mãe de todas as bombas”
Entre as opções consideradas está o uso da GBU-57 MOP (Massive Ordnance Penetrator), uma das bombas mais poderosas do arsenal dos EUA, capaz de penetrar estruturas reforçadas a dezenas de metros de profundidade. A arma foi projetada justamente para alvos como instalações nucleares subterrâneas — e é conhecida popularmente como a “mãe de todas as bombas”.
O uso da GBU-57 exigiria apoio logístico complexo e aprovação política, especialmente devido ao risco de reação em cadeia na região.
Contexto de escalada militar
A possibilidade de ataque ocorre no contexto do agravamento do conflito entre Israel e Irã, com trocas de mísseis e bombardeios. Israel já confirmou ataques a alvos iranianos nos últimos dias, com dezenas de mortes relatadas por Teerã.
Trump, que voltou ao poder prometendo “força máxima contra ameaças externas”, tem endurecido a retórica contra o Irã, alegando que o regime persa mantém planos para desenvolver armas nucleares — acusação que Teerã nega reiteradamente.
Especialistas internacionais alertam para os riscos de uma guerra de larga escala, caso os Estados Unidos se envolvam diretamente nas ações militares contra o Irã.
*Com informação da Agência RT. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.