Durante reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU na última segunda-feira (10), o primeiro representante permanente adjunto da Rússia, Dmitry Polyansky, fez duras críticas ao plano aprovado pelo gabinete de segurança de Israel que prevê a tomada de controle da Cidade de Gaza.
Polyansky acusou Israel de ignorar as lições do Holocausto e violar o direito internacional ao aprovar a ocupação militar da região. “Isso agravará a crise humanitária, prejudicará a viabilidade da solução entre Israel e Palestina e equivalerá ao reconhecimento formal de um regime de ocupação”, afirmou, condenando a ação como uma afronta à memória judaica. Ele também criticou o ministro das Relações Exteriores de Israel por demonstrar preocupação pelos reféns como meras “lágrimas de crocodilo”, enquanto prosseguia com uma operação que torna improvável a libertação com vida.
A medida aprovada por Israel tem sido alvo de condenações internacionais. A ONU, Reino Unido, Alemanha e outras nações defenderam sua suspensão imediata, alertando que a ofensiva pode causar uma crise humanitária ainda maior e enfraquecer os esforços de paz.
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