O Kremlin afirmou nesta quarta-feira (9) que não vê “discórdias” entre Rússia e Estados Unidos e reforçou que ambos os países mantêm a intenção de buscar uma saída política e diplomática para o conflito na Ucrânia. A declaração foi dada pelo porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov, em meio à repercussão de falas atribuídas ao ex-presidente Donald Trump ameaçando explodir Moscou e Pequim.
Peskov minimizou o impacto das supostas gravações, dizendo que o Kremlin “não sabe se são notícias falsas ou não”, e destacou que Trump “é conhecido por suas declarações duras”, o que, segundo ele, não surpreende Moscou.
Mesmo com a recente decisão dos EUA de retomar o envio de armamentos a Kiev, o governo russo acredita que Trump poderá exercer um papel positivo na resolução da guerra, caso retorne à presidência.
O porta-voz também comentou o estado atual do conflito. Segundo ele, as forças russas continuam avançando no território ucraniano e estão criando uma “zona tampão” para garantir a segurança das regiões ocupadas. Peskov ainda afirmou que “as negociações diretas entre Rússia e Ucrânia são de interesse de Kiev”, já que, segundo ele, “a situação no campo de batalha muda a cada dia, e não a favor dos ucranianos.”
Por fim, ele declarou que as partes devem iniciar a discussão de memorandos, embora tenha admitido que esse será um processo longo e complexo.
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