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Fiocruz testa nova abordagem contra câncer de mama com nanotecnologia promissora

Pesquisadores da Fiocruz revelam que nanopartículas de óxido de ferro ativam o sistema imune e impedem a propagação do câncer de mama sem causar danos ao organismo.

redação Por redação
26/06/2025 - 18:28
em Brasil
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Nanopartículas desenvolvidas por cientistas da Fiocruz reduzem tumores e impedem metástases no câncer de mama em testes com camundongos, abrindo caminho para nova imunoterapia.

Foto: Agência Gov

Pesquisadores da Fiocruz deram um passo importante no combate ao câncer de mama ao concluírem uma nova etapa de um estudo que utiliza nanopartículas de óxido de ferro no tratamento da doença. Os testes, realizados em camundongos, demonstraram que as partículas foram capazes de impedir a multiplicação das células cancerígenas e reduzir a formação de metástases, sem causar danos ao organismo.

Os resultados, publicados no periódico Cancer Nanotechnology, reforçam o potencial dessa tecnologia como uma forma promissora de imunoterapia. O estudo é liderado por Carlos Eduardo Calzavara, da Fiocruz Minas, em parceria com a pós-doutoranda Camila Sales do Nascimento.

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Nos experimentos, apenas um dos grupos de camundongos recebeu as nanopartículas. Nos animais tratados, os cientistas observaram um aumento das células NK (natural killers), que reconhecem e eliminam células anormais como as cancerígenas, e uma queda no número de neutrófilos, que em certos contextos favorecem o crescimento do tumor.

Segundo Calzavara, o câncer de mama costuma “enganar” o sistema imunológico, dificultando a resposta do organismo. “As nanopartículas despertam o sistema imune e fazem com que ele reconheça as células tumorais como ameaça, ativando mecanismos de defesa que reduzem ou impedem o crescimento e a disseminação do tumor”, explicou.

Outra descoberta importante foi a queda nos níveis da molécula MCP-1 nos animais tratados, uma substância fortemente associada à formação de metástases. Análises dos pulmões e do fígado mostraram menos focos de células tumorais nos primeiros, enquanto o segundo não apresentou metástases relevantes em nenhum grupo.

Essa não é a primeira vez que a equipe da Fiocruz investiga o uso das nanopartículas no combate ao câncer. Em 2023, outro estudo já havia demonstrado que as partículas conseguiam alterar o perfil dos macrófagos — células de defesa — de uma forma que dificultava a progressão do tumor. Ao transformar macrófagos do tipo M2 (mais tolerantes ao tumor) em M1 (mais combativos), os cientistas observaram uma redução de cerca de 50% na massa tumoral.

Os pesquisadores ressaltam, no entanto, que ainda há um caminho até que essa tecnologia chegue aos pacientes. A próxima etapa será a dos testes pré-clínicos, para investigar segurança, efeitos colaterais, dosagem e metabolismo. Só depois disso será possível iniciar testes em humanos.

Duas novas linhas de estudo já estão em andamento: uma que analisa o uso das nanopartículas para gerar calor e matar células tumorais (efeito hipertérmico) e outra que testa a associação das partículas com medicamentos quimioterápicos, com o objetivo de potencializar o efeito do tratamento e reduzir seus efeitos colaterais.

Diante dos desafios que o câncer de mama ainda impõe — como alta taxa de recidivas, resistência a tratamentos e toxicidade de terapias atuais — os avanços com as nanopartículas trazem esperança. A pesquisa aponta para um futuro onde terapias mais eficazes e menos agressivas estejam ao alcance de pacientes que hoje têm poucas opções de tratamento.

*Com informação da Agência Gov.br. Compartilhe esta reportagem do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.

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Tags: #FiocruzCâncer de mamaimunoterapiametástasenanopartículasóxido de ferropesquisa científicaSaúdesistema imunológicotratamento do câncer
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