Uma nova pesquisa realizada pelo site de relacionamento MeuPatrocínio, em parceria com o Instituto QualiBest, revela um retrato fascinante das mulheres solteiras da Geração Z no Brasil. O estudo aponta que, embora o sonho do casamento tradicional permaneça vivo, as prioridades e os modelos de relacionamento estão se diversificando. O dado mais expressivo mostra que quatro em cada dez jovens (42%) demonstram interesse na hipergamia, também conhecida como relacionamento Sugar, que envolve apoio financeiro do parceiro.
Apesar da abertura para novos arranjos, o compromisso a longo prazo continua sendo um objetivo central. A pesquisa questionou as mulheres sobre como se imaginam em 2035, e a grande maioria (83%) se vê em um relacionamento sério: 53% afirmaram que querem estar casadas e com filhos, 13% preferem o casamento sem filhos, e 17% vislumbram uma união estável.
Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do MeuPatrocínio, analisa que essa busca por um compromisso não é feita a qualquer custo. “As mulheres estão cada vez mais reconhecendo seu valor e sabem o que merecem. Elas só vão se casar se de fato valer muito a pena, tem que estar dentro dos ideais dela”, pondera o especialista.
E quais são esses ideais? Ao contrário do que se poderia imaginar, o dinheiro não está no topo da lista de pré-requisitos. A pesquisa mostrou que a característica mais valorizada em um parceiro é a gentileza, apontada como essencial por 70% das entrevistadas. Em segundo lugar, com 45% das respostas, vem a capacidade do homem de proporcionar segurança emocional. A estabilidade financeira aparece como um fator importante para 35% delas.
O que é a hipergamia e por que ela atrai?
O interesse de 42% das jovens na hipergamia acende um debate sobre as novas dinâmicas afetivas. Nesse modelo, a mulher se sente atraída por homens com um poder socioeconômico superior, buscando um parceiro que possa não apenas oferecer estabilidade, mas também impulsionar seu crescimento.
Segundo Bittencourt, o apoio de um “Sugar Daddy” vai além de presentes. “O Sugar Daddy desfruta de um estilo de vida luxuoso e entende a importância de oferecer o mesmo, ele sente prazer em ver sua parceira prosperar tanto na vida pessoal quanto na profissional”, explica.
Esse apoio pode se materializar no financiamento de estudos, no patrocínio de viagens e experiências de luxo, e até na criação de uma rede de contatos (network) que beneficie a carreira da parceira, a “Sugar Baby”.
Os números da plataforma MeuPatrocínio, pioneira no nicho no Brasil, confirmam a força dessa tendência. O site é o maior da América Latina, com 16 milhões de usuários cadastrados. Somente em 2024, mais de 900 mil mulheres se inscreveram como Sugar Babies, enquanto 215 mil homens ingressaram buscando o papel de Sugar Daddy.
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