A cantora e compositora Preta Gil morreu neste domingo (20), em Nova York, aos 50 anos, em decorrência de complicações de um câncer no intestino. A artista estava em tratamento experimental nos Estados Unidos. A família, segundo comunicado divulgado por Gilberto Gil, está providenciando a repatriação do corpo ao Brasil.
A última apresentação pública de Preta Gil ocorreu ao lado do pai, Gilberto Gil, durante a turnê “Tempo Rei”, em São Paulo, no dia 26 de abril deste ano. Em nota, a família pediu respeito e compreensão neste “momento difícil”, afirmando que informações sobre as despedidas serão divulgadas em breve.
Preta foi diagnosticada com câncer em janeiro de 2023. Após enfrentar quimioterapia, radioterapia e uma cirurgia no Brasil em agosto de 2024, o câncer retornou em outras áreas do corpo, o que levou a novos procedimentos médicos no exterior.
Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, Preta iniciou a carreira musical aos 29 anos, após deixar o trabalho como produtora e publicitária. Seu álbum de estreia, Prêt-à-Porter, contou com o sucesso “Sinais de Fogo”, de Ana Carolina. Ao longo da carreira, lançou seis álbuns, entre eles Noite Preta, que deu origem à turnê homônima, e Todas as Cores, com participações de Pabllo Vittar, Gal Costa e Marília Mendonça.
Criadora do tradicional “Bloco da Preta”, que estreou no Carnaval do Rio em 2010, a cantora chegou a arrastar mais de meio milhão de foliões pelas ruas do Centro da cidade.
Na vida pessoal, Preta foi mãe de Francisco Gil, com quem gravou a canção “Meu Xodó”, e avó de Sol de Maria. Ao longo dos anos, teve relacionamentos com figuras públicas como Otávio Müller, Rafael Dragaud e Rodrigo Godoy.
Além da música, teve passagens por novelas e séries de TV, e atuava como empresária no setor de marketing digital.
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