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Itaipu estuda ampliar turbinas com previsão de maior consumo de energia pelo Paraguai

Direção da usina binacional avalia construção de duas novas unidades geradoras diante do crescimento da demanda paraguaia impulsionada por data centers, IA e mineração de criptomoedas.

redação Por redação
21/07/2025 - 08:58
em Brasil
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Itaipu avalia construir duas novas turbinas diante do crescimento da demanda de energia no Paraguai, puxada por IA, criptomoedas e data centers.

Imagem:Agência gov

Com a expectativa de que o Paraguai consuma, nos próximos anos, a totalidade da energia elétrica a que tem direito na usina de Itaipu, a direção da hidrelétrica binacional estuda ampliar em 10% o número de turbinas geradoras. A informação foi confirmada pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.

Atualmente, Itaipu opera com 20 turbinas e representa cerca de 9% da energia consumida no Brasil. Há espaço físico para a construção de duas novas unidades geradoras, segundo Verri, que destacou a inevitabilidade do projeto. No entanto, a ampliação ainda depende de estudos técnicos, sociais, ambientais e de acordos entre Brasil e Paraguai.

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A possível expansão foi tema de encontro com jornalistas nas instalações da usina, que se estende de Foz do Iguaçu (PR) até Ciudad del Este (Paraguai). Verri explicou que a crescente demanda paraguaia está sendo puxada por três fatores principais: o crescimento econômico, a instalação de data centers — inclusive voltados à inteligência artificial — e a mineração de criptomoedas, atividades de alto consumo energético.

Apesar do espaço disponível na barragem para as novas turbinas, o diretor destacou que isso não garante um aumento equivalente na produção energética. O ganho dependerá da tecnologia adotada nas futuras unidades, podendo ser inferior ou superior aos atuais 700 MW por turbina.

Verri frisou que o projeto não está vinculado à proposta de elevar em um metro o nível do reservatório, medida que implicaria impactos sociais e ambientais significativos. “Hoje, é um processo que exige muito mais diálogo do que na época da ditadura, quando a usina foi construída”, afirmou.

Foz do Iguaçu (PR), Vista dos condutores da hidrelétrica de Itaipu Binacional, a hidrelétrica foi criada em 26 de abril de 1973 e regida em igualdade entre Brasil e Paraguai.Imagem:Agência Brasil

A estimativa atual é de que a usina opere com uma potência instalada de 14 mil megawatts (MW), com um reservatório de 1.350 km² e volume de 29 bilhões de m³ de água.

Segundo Verri, apesar da tendência de aumento da demanda energética paraguaia, a viabilidade econômica da ampliação ainda não está garantida. “É um investimento que precisa de maturação e financiamento de longo prazo, possivelmente com apoio do Banco Mundial ou BNDES, com pagamento embutido em uma pequena tarifa de energia elétrica.”

A usina de Itaipu é gerida conjuntamente por Brasil e Paraguai desde 1973, com divisão igualitária nas decisões, cargos e na energia gerada. Cada país tem direito a 50% da produção, e o excedente de um pode ser vendido ao outro a preço de custo.

O cenário de consumo tem mudado. Em 1985, o Brasil utilizava cerca de 95% da energia de Itaipu. Em 2024, esse número caiu para 69%, com o Paraguai chegando a 31%. A expectativa da estatal paraguaia Ande é que o país atinja 50% até 2035, com um crescimento expressivo no uso em setores como criptomoedas e servidores de IA.

Além disso, mudanças no tratado em 2027 permitirão que o Paraguai decida livremente o destino do excedente energético, podendo vendê-lo no mercado livre do Brasil ou a terceiros.

Verri observa, porém, que o Brasil tem avançado no uso de energias renováveis intermitentes, como solar e eólica, especialmente no Nordeste, o que pode amenizar os efeitos do aumento do consumo paraguaio sobre a matriz energética brasileira.

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Tags: #Energia elétrica#energia renovável#ParaguaiBrasildata centersEnio Verriexpansão energéticahidrelétricaItaipu Binacionalmineração de criptomoedasturbinas
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