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Defesa de Bolsonaro contesta tornozeleira e diz que medidas de Moraes são severas e inéditas

Advogado critica proibição de contato com Eduardo Bolsonaro e nega declarações atribuídas ao ex-presidente sobre soberania nacional.

redação Por redação
18/07/2025 - 19:04
em Brasil
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A defesa de Jair Bolsonaro classificou como severas e inéditas as medidas cautelares impostas por Alexandre de Moraes, entre elas o uso de tornozeleira e a proibição de contato com Eduardo Bolsonaro.

Imagem;Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou nota nesta sexta-feira (18) criticando as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de inquérito que apura suposta articulação de retaliações contra o Brasil com o governo norte-americano.

O advogado de Bolsonaro, Celso Villardi, afirmou que a decisão que obriga o uso de tornozeleira eletrônica e impede o ex-presidente de manter contato com seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é “severa” e “sem precedentes no direito brasileiro”.

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As medidas foram impostas no inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro por possível envolvimento com autoridades dos Estados Unidos, incluindo o presidente Donald Trump, em ações que teriam como objetivo retaliar ministros do STF e o governo brasileiro.

“As frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro. E não parece ser justo ou mesmo razoável que o envio de dinheiro para seu filho, nora e netos possa constituir motivo para impor medidas cautelares como estas, especialmente porque feito muito antes dos fatos ora sob investigação”, afirma a nota assinada por Villardi.

A defesa também ressaltou que a decisão de Moraes não aponta risco de fuga, elemento comumente exigido para aplicação de medidas mais rígidas como a tornozeleira eletrônica.

“Causa espécie que, dentre as medidas cautelares, se inclua a proibição de conversar ou ter qualquer contato com seu próprio filho, um direito tão natural quanto sagrado”, diz a nota.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março, quando se licenciou do mandato alegando perseguição política. Sua licença termina no próximo domingo, dia 20 de julho.

Mais cedo, a Primeira Turma do STF formou maioria para manter as medidas cautelares impostas a Jair Bolsonaro. Já votaram a favor da decisão de Moraes os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino. Os votos restantes devem ser divulgados até segunda-feira (21).

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Tags: #Eduardo Bolsonaro#Suprema Corte#Tornozeleira eletrônicaAlexandre de MoraesCelso Villardidefesa de Bolsonaroinquérito STFJair Bolsonaromedidas cautelaresretaliação EUASTF
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