O Ministério do Turismo (MTur) lançou, em Aquidauana (MS), uma nova etapa do Projeto “Brasil, Turismo Responsável”, que visa desenvolver o Plano de Visitação Turística da Terra Indígena Limão Verde, com foco na conservação ambiental, valorização cultural e geração de renda.
A ação é conduzida em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e busca implementar práticas de turismo responsável, com participação ativa da comunidade Terena. “Essa iniciativa reafirma o compromisso do Ministério com um modelo de desenvolvimento mais justo, que valoriza a diversidade cultural e respeita os modos de vida das comunidades tradicionais”, destacou Carolina Fávero, coordenadora-geral de Turismo Sustentável e Responsável do MTur.
A Terra Indígena Limão Verde foi selecionada para representar a região Centro-Oeste no projeto — o segundo território contemplado, após a comunidade pataxó Porto do Boi, na Bahia.
O plano será elaborado com participação comunitária, com etapas de qualificação, sensibilização e organização voltadas ao turismo sustentável. “Construir, junto com o povo Terena, um plano participativo é um passo concreto para garantir que o turismo seja uma ferramenta de fortalecimento territorial, de valorização da cultura dos povos originários e de conservação ambiental”, completou Carolina.
O evento de lançamento reuniu lideranças indígenas e autoridades de diversas instituições. Entre os presentes estavam o cacique Ademilson, da Aldeia Limão Verde; representantes da Prefeitura de Aquidauana, da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, do Ministério dos Povos Indígenas e da Funai, com destaque para Elvis Terena.
A UFRN coordena tecnicamente os trabalhos, representada no evento pelo professor Ricardo Lanzarini. Também participaram representantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), além do indígena Enoque, apresentado como mediador local do processo.
A iniciativa faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2024 entre o MTur, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Embratur e os ministérios dos Povos Indígenas e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
*Compartilhe este editorial do Giro Capixaba, o melhor site de notícias do Estado do Espírito Santo.
Siga o GIRO CAPIXABA no Instagram