Rússia e Ucrânia realizaram nesta quarta-feira (19) mais uma troca de prisioneiros de guerra, de acordo com o Ministério da Defesa da Rússia. A operação, segundo Moscou, foi conduzida com base nos termos dos acordos de Istambul, que têm mediado trocas humanitárias entre os dois países desde o início do conflito.
De acordo com o comunicado divulgado pelo governo russo, um grupo de militares russos que estava sob custódia ucraniana foi devolvido a Moscou. Em contrapartida, soldados ucranianos foram entregues a Kiev pelas autoridades russas.
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A troca ocorreu em meio à continuidade dos combates em diversas frentes da guerra, que já ultrapassa dois anos de duração e segue sem previsão de encerramento. As operações de troca de prisioneiros têm sido uma das poucas áreas de cooperação entre os dois lados desde o início da invasão em fevereiro de 2022.
Ainda não foram divulgados os números exatos de militares envolvidos nesta operação específica. No entanto, ações similares anteriores envolveram dezenas de soldados de cada lado.
A troca ocorre em consonância com os mecanismos estabelecidos em Istambul, sob a supervisão de países mediadores e de organizações internacionais, como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que acompanha as condições dos detidos e o cumprimento das convenções internacionais de guerra.
As autoridades de Kiev ainda não comentaram oficialmente a nova troca. Entretanto, o governo ucraniano já havia sinalizado anteriormente que estava disposto a continuar as negociações por mais operações do tipo, que também incluem civis em alguns casos.
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