Nesta sexta-feira (6), Dia Nacional do Teste do Pezinho, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) reforça a importância de um dos exames mais decisivos para a saúde dos recém-nascidos. Entre 2023 e 2024, quase 250 mil testes foram realizados no estado, que é pioneiro no Brasil ao ampliar a triagem neonatal para 54 doenças, cobrindo os 92 municípios fluminenses.
O Teste do Pezinho é um exame simples, feito entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, com a coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar. O sangue é depositado em um papel-filtro especial e encaminhado para análise laboratorial.
“São gotas de amor que salvam vidas”, define Roberta Serra, coordenadora de Saúde da Criança da SES-RJ. “A ampliação permite detectar doenças graves como anemia falciforme, fibrose cística, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito e distúrbios do ciclo da ureia, com tratamento precoce que reduz óbitos e evita sequelas.”
Desde 2017, a SES-RJ mantém uma parceria com a Apae-Rio, responsável por realizar entre 11 mil e 12 mil exames por mês. Em 2023, foram mais de 135 mil testes; em 2024, o número já ultrapassa 113 mil.
Atualmente, o estado possui 1.074 unidades cadastradas para a realização do exame, entre postos de saúde, unidades básicas e maternidades.
Desde 2018, o Rio é também pioneiro em disponibilizar os resultados do Teste do Pezinho Ampliado de forma online. A partir de 1º de agosto de 2023, os responsáveis podem consultar o resultado diretamente no site da Secretaria de Saúde, com o número do papel-filtro e a data de nascimento do bebê.
” Além disso, a Apae-Rio envia alertas pelo WhatsApp quando o exame apresenta resultados suspeitos, garantindo agilidade no atendimento e nas orientações médicas.
Importância nacional
Criado em 2001, o Dia Nacional do Teste do Pezinho busca conscientizar pais e responsáveis sobre a importância da triagem neonatal como ferramenta essencial para a saúde pública. O exame é gratuito pelo SUS e obrigatório em todo o país.
No Rio de Janeiro, a iniciativa é referência nacional e representa um avanço significativo na prevenção de doenças genéticas e metabólicas na primeira infância.
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