Uma juíza federal dos Estados Unidos suspendeu temporariamente, na noite desta quinta-feira (5), a mais recente proclamação do ex-presidente Donald Trump que visava proibir a entrada de estudantes estrangeiros matriculados na Universidade Harvard.
A decisão de Trump, publicada na véspera, representava mais uma investida da Casa Branca contra a presença internacional na renomada universidade. Diante disso, Harvard entrou imediatamente com uma ação judicial, alegando que a medida era uma retaliação ilegal após a recusa da instituição em atender a exigências anteriores do governo.
A juíza distrital Allison Burroughs, sediada em Boston, acolheu o pedido da universidade e emitiu uma ordem de restrição temporária, barrando a validade da proclamação e estendendo uma suspensão anterior que impedia o governo de restringir matrículas de estrangeiros.
A disputa jurídica reacende o debate sobre o papel das universidades americanas na recepção de estudantes internacionais e a tentativa de interferência política nas diretrizes acadêmicas. Fontes da Associated Press indicam que a juíza pretende analisar mais profundamente a constitucionalidade da ação de Trump antes de qualquer decisão definitiva.
A Universidade Harvard ainda não comentou oficialmente a decisão judicial, mas aliados da instituição afirmam que ela reforça o princípio da autonomia universitária frente a políticas discriminatórias.
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